3.11.09

Volkswagen Jetta 2010 chega ao mercado com apenas dois airbags de série

O Jetta 2010, além de ter ficado mais caro, subindo de 75.890 reais para 78.890, perdeu alguns equipamentos de série. Antes, ele tinha seis airbags, em todas as unidades vindas do México. Agora ele chega com apenas airbag duplo.

GM decide manter controle sobre a Opel


Carsale - Após meses de intensas negociações com a canadense Magna, a General Motors bateu o martelo nesta terça (3): não vai mais vender Opel, sua divisão alemã. A decisão final veio após os resultados positivos de outubro. As vendas da montadora, que segue em reestruturação nos Estados Unidos, avançaram 4% em comparação ao mesmo mês de 2008. Foi o melhor resultado da montadora desde o pedido de concordata, em 1º de junho.

Mas o que, de fato, levou a GM a cancelar a negociação foi a importância da Opel e a subsidiária britânica Vauxhall. Diversos modelos da fabricante pelo mundo compartilham plataformas e componentes - incluindo todos os automóveis Chevrolet fabricados no Brasil. E a venda da divisão européia poderia significar uma mudança radical do esquema de criação e produção dos veículos da marca.

A tarefa de retomar os lucros, no entanto, não será fácil. Estudos preliminares divulgados pela própria General Motors apontam um custo de US$ 4,43 bilhões (R$ 7,7 bilhões) para promover a reestruturação da Opel/Vauxhall. Para chegar à decisão final, a montadora fará reuniões com os sindicatos europeus. "A GM vai apresentar em breve seu plano de reestruturação para a Alemanha e outros governos, e aguarda uma apreciação favorável", conclui o presidente do grupo GM, Fritz Henderson, em comunicado oficial.

General Motors decide manter controle da europeias Opel e Vauxhall

A General Motors decidiu no começo da noite desta terça-feira (3) manter o controle da alemã Opel e de sua representante britânica Vauxhall, encerrando de forma até certo ponto surpreendente uma negociação que já durava meses com o consórcio Magna/Sberbank.

HISTÓRICO DA NEGOCIAÇÃO

  • Reuters

    Após queda de 54% nas vendas em fevereiro deste ano, a representação europeia da GM se viu obrigada a buscar novos rumos para manter a viabilidade.

    O grupo Fiat apresentou proposta para controlar 30% da Opel/Vauxhall, mas sem qualquer aporte financeiro, o que não foi aceito pela GM.

    No mesmo período, a Magna International apresentou proposta de compra de 55% do conglomerado com dinheiro próprio (500 milhões de euros) e garantia de ajuda financeira estatal do governo alemão (até 4,5 bilhões de euros).

    Correndo por fora, a belga RHJ Internacional chegou a ofertar 300 milhões de euros pelos mesmos 55% de Opel/Vauxhall, enquanto a chinesa Baic ofereceu 600 milhões de euros próprios e mais 2,64 bilhões de euros em ajuda pública, fazendo com que a Fiat desistisse.

    Apesar da pressão por parte de sindicatos e de governos locais, principalmente o alemão, a indefinição prosseguiu até meados de outubro, quando a GM admitiu ter plano para manter o controle da Opel e definiu a data de 3 de novembro para anunciar dua decisão final sobre o caso.

De acordo com a agência de notícias Automotive News, os 13 membros do conselho da GM alegaram que a recuperação do ambiente econômico nos últimos meses foi fator determinante para manter Opel e Vauxhall no guarda-chuva de marcas que conta ainda com Chevrolet, Cadillac, GMC e Buick. Ao manter as filiais alemã e britânica, a GM terá de investir pelo menos 3 bilhões de euros (cerca de US$ 4,4 bilhões) em sua reestruturação, além de ter de negociar a situação dos trabalhadores junto a sindicatos e governos locais.

A médio e longo prazo, a montadora vê a marca Opel como fundamental para sua estratégia de ação global, que inclui ainda uma maior importância do mercado chinês nos planos da montadora, que perdeu a liderança mundial para a japonesa Toyota e também se vê ameaçada pela gigante alemã Volkswagen.

A decisão deve ainda repercutir favoravelmente no cenário brasileiro, uma vez que, historicamente, a filial local da GM baseou boa parte de sua linha em modelos da europeia Opel. Até o momento, no entanto, nenhuma declaração sobre a decisão da matriz americana foi feita por membros da GM do Brasil.

"A saúde financeira da GM melhorou consideravelmente em todos os aspectos ao longo dos últimos meses, e isso nos deu confiança para que os negócios europeus sejam reestruturados com sucesso", afirmou o presidente da companhia, Fritz Henderson.

Henderson disse ainda que a GM apresentará em breve um plano de reestruturação da Opel para o governo alemão, que era defensor da compra do conglomerado europeu pela montadora de autopeças canadense Magna e pelo banco estatal russo Sberbank.

Anteriormente, a Fiat chegou a disputar o controle das marcas europeias de sua rival, mas sua proposta foi desbancada. No plano global, a Fiat acabou assumindo as operações de 20% da americana Chrysler, também combalida, após a crise econômica internacional.

O anúncio da GM, esperado desde o dia 23 de outubro, foi feito horas depois da montadora americana divulgar dados positivos de vendas referentes ao mês de outubro -- aumento de 4% na comparação com o mesmo período de 2008.

As unidades europeias da GM compõem um importante centro de desenvolvimento da montadora, focado principalmente em carros compactos e médios, com motores a gasolina de pequeno porte.

CONTRARIANDO AS EXPECTATIVAS
Em processo de reestruturação e tendo que prestar contas ao governo dos Estados Unidos, a GM tomou uma atitude que pode ser considerada surpreendente, embora ainda não se saiba se equivocada, ao decidir manter o controle de seus braços europeus Opel e Vauxhall.

A montadora -- que já havia se desfeito das marcas Saturn (vendida ao grupo americano Penske), Hummer (vendida ao grupo chinês Tengzhong) e Pontiac (extinta) e ainda negocia a sueca Saab -- justificou que será menos custoso e mais seguro, sob todos os aspectos, manter as marcas europeias.

A venda da Opel, apesar de apoiada pelo governo alemão, era vista com restrições pelo governo e pelos principais sindicatos espanhóis, que chegaram a cogitar entrar em greve caso o negócio fosse concretizado. O mesmo ocorria no Reino Unido, em relação à Vauxhall.

Nas últimas semanas, a GM revelou estar trabalhando em uma espécie de "plano B": manter o controle da Opel/Vauxhall.

NOVA AJUDA ESTATAL
O principal ponto a ser resolvido, com a manutenção do controle da Opel e da Vauxhall, é a reestruturação do conglomerado europeu. Pelos termos da agora extinta negociação, o governo alemão se comprometeria a injetar 4,5 bilhões de euros (cerca de US$ 6 bilhões de dólares ou algo como 1/10 da ajuda prometida pelo governo dos Estados Unidos ao assumir o controle operacional da GM pós-concordata) caso a Magna assumisse até 55% das operações europeias da GM. A fabricante de autopeças arcaria com cerca de 500 milhões de euros (pouco mais de US$ 700 milhões).

Em novas mãos, a Opel teria ainda de definir o futuro de seus 50 mil trabalhadores alemães. Especulava-se que até 10 mil operários perderiam seus empregos em cortes estratégicos.

Os trabalhadores da Opel ainda se comprometiam a abrir mão de parte de seus direitos trabalhistas e a contribuir com até 265 milhões de euros (cerca de US4 400 milhões) para o fundo de participações da montadora. Com esta opção, eles poderiam ficar com até 10% do controle da nova Opel.

Estas contas -- a do corte de pessoal, da capitalização necessária para manter a Opel operante e da nova gestão operacional -- terão de ser feitas pela GM, muito provavelmente com a ajuda dos governos europeus, que ainda não se manifestaram quanto à decisão tomada nesta terça-feira.

GM desiste de vender a Opel

A General Motors não irá mais vender a Opel, sua subsidiária européia. O grupo americano encerrou, assim, meses de negociações com a Magna, corporação canadense respaldada por capitais russos.

Segundo a GM, a decisão foi tomada graças à melhoria do mercado nos últimos meses. Declaração do presidente da empresa, Fritz Henderson, ressalta a importância da Opel, que tem sede na Alemanha, e da Vauxhall, baseada na Inglaterra, para a estratégia do grupo na Europa. A Vauxhall estava incluída no pacote negociado com a Magna.

De volta à GM, a Opel deverá passar por uma reestruturação total, a um custo estimado de cerca de R$ 8 bilhões. O processo envolve negociações com os fortes sindicatos europeus, por envolver redução no número de funcionários e possível fechamento de fábricas.

A decisão sobre a Opel foi tomada hoje pelo conselho diretor da General Motors e anunciada no início da noite.

A manutenção da Opel na GM deve repercutir favoravelmente na filial brasileira, que sempre teve fortes vínculos com a empresa alemã. Boa parte da linha Chevrolet brasileira sempre foi baseada nos carros da Opel, desde o Opala, da década de 1960, até os atuais Astra, Corsa e Zafira.

Subaru Impreza ganha versão para neve




Carsale - Um carro sem rodas. Parece loucura, mas a Subaru apresentou no SEMA Show uma versão do hatch esportivo Impreza WRX, da Subaru, preparada para rodar especificamente na neve. O modelo, que costuma competir em provas de rali, trocou os pneus enormes por pequenas esteiras - semelhantes aos utilizados pelos snowmobile, trenós motorizados para locomoção sobre a neve. Com a mudança, o Impreza ganhou um vão enorme em relação ao solo, fundamental para transpor as grossas camadas de neve que geralmente cobrem os países e regiões dos extremos Norte e Sul do planeta.


Para movimentar as esteiras, a Vermont SportsCar, empresa que modifica o Impreza para o Mundial de Rali, pegou pesado. O modelo traz sob o capô um motor 2.5 litros turbo de quatro cilindros a gasolina, acoplado a um câmbio de cinco velocidades. O bloco produz fortes 400 cv de potência e um torque generoso de 55,3 kgfm, despejado nas quatro rodas. O sistema de tração oferece ainda o bloqueio eletrônico do diferencial. O SEMA Show vai até o dia 9 de novembro, em Las Vegas, nos Estados Unidos.

Empresa cria jipão "de briga" para ralis




Carsale - A Local Motors, pequena construtora norteamericana, apresentou um utilitário-esportivo nada convencional na abertura do SEMA Show - maior feira de peças e acessórios automotivos dos Estados Unidos. Com estrutura em monobloco feita de aço tubular, o Rally Fighter foi projetado para encarar o solo árido e arenoso do deserto da costa sudoeste dos Estados Unidos.


Montado sobre rodas enormes calçadas por pneus fartamente sulcados, o SUV tem tração traseira e amortecedores extralongos, com 18 polegadas de curso. Detalhe: é possível ajustar eletronicamente o conjunto para rodar também na cidade. A carroceria que cobre o aço tubular é feita de plástico e fibra de carbono, para reduzir o peso (1.451 quilos). Já o desenho é assinado pelo designer Sangho Kim, com sugestões de membros de uma comunidade de entusiastas.


Sob o capô, o Rally Fighter traz um potente motor 3.0 litros biturbo a diesel, fornecido pela BMW. O bloco é acoplado a um câmbio automático de seis marchas e produz 268 cv, além de pesados 58,7 kgfm de torque, disponíveis logo aos 1.750 giros. De acordo com a Local Motors, o utilitário chega ao mercado no ano que vem, logo após a empresa abrir os portões de sua primeira minifábrica, em Wareham, cidade localizada no Estado de Massachusetts. A construtora pretende abrir 50 pequenas unidades de produção no país.

Citroën com juro zero e itens grátis


Carsale - A Citroën anunciou nesta terça-feira (3) que passará a oferecer descontos e itens grátis para alguns modelos da marca. No caso da minivan Xsara Picasso "França-Brasil", o benefício para os clientes que optarem pelo modelo familiar inclui bancos revestidos de couro grátis. Além disso, a minivan também contará com um plano de financiamento diferenciado, com 60% de entrada e o restante parcelado em 36 vezes fixas de R$ 647, para as versões GLX 1.6 16V Flex, e taxa de juros 0%.

Outro benefício oferecido pela marca é a taxa de juros zerada para o C4 Hatch, com o objetivo de diminuir o custo do financiamento do modelo. A minivan C4 Picasso também teve seu preço realinhado e ganhou além um abatimento de 3,77% no preço de tabela, a vantagem de não repassar o aumento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) aos consumidores. De R$ 83.030, a minivan passa a ser oferecida por R$ 79.900. A família do compacto C3 também foi beneficiada com o IPI reduzido e ganhou a prorrogação da campanha "França - Brasil", série comemorativa que traz bancos de couro, faixas laterais na cor da carroceria e emblema da série exclusivo.

Montadoras apontam recuperação das vendas nos Estados Unidos

General Motors, Ford e Chrysler - as três principais montadoras norte-americanas - divulgaram balanço de vendas, nesta terça-feira (3), e apontam para o início da recuperação do mercado norte-americano após um ano de crise financeira nos Estados Unidos.

Apesar de ainda ser cedo para considerar o crescimento sustentável, de acordo com o balanço, as vendas da GM aumentaram 4% em um ano no país durante outubro, o primeiro avanço desde janeiro de 2008.

Documentos apresentados pelo órgão regulador da bolsa SEC, também nesta terça-feira, mostram que a montadora ainda tem a sua disposição US$ 13,6 bilhões dos US$ 50 bilhões concedidos pelo governo desde dezembro. A GM utilizou US$ 2,8 bilhões do auxílio federal para ajudar a fabricante de sistemas automotivos Delphi, sua ex-filial.



Já a Chrysler anunciou queda de suas vendas de 30% em outubro em relação ao mesmo período de 2008, depois de registrar retrocesso de 42% em setembro. Devido à crise na própria empresa, a Chrysler está agora sob administração da italiana Fiat, como parte de reestruturação arranjada e financiada pela administração Obama.

Os planos da Fiat para a Chrysler preveem o cancelamento dos planos da montadora norte-americana para suas marcas fora da América do Norte, com a exceção da Jeep, que deverá ganhar investimento na América Latina, especialmente no Brasil.

Por outro lado, a Ford - a única que não precisou da ajuda do governo norte-americano - anunciou alta de 3,1% em um ano nas vendas de unidades novas nos Estados Unidos em outubro. O resultado é de recuperação após queda de setembro. A montadora estimou, em um comunicado, que sua participação no mercado superou os 15% em outubro, um avanço em um ano e o mais elevado nos nove primeiros meses de 2009.

"A demanda dos consumidores pelos novos modelos sustentou os ganhos de cota do mercado da Ford", comentou seu vice-presidente, Ken Czubay. "Oitenta por cento de nossas vendas em outubro provém de nossos novos modelos 2010", acrescentou.

A Ford informou ainda, nesta segunda-feira (2), que teve lucro líquido de US$ 997 milhões no terceiro trimestre do ano, ou US$ 29 centavos por ação, ante perdas de US$ 161 milhões, ou US$ 7 centavos por ação de prejuízo, no ano anterior.

A fabricante de automóveis destacou que suas operações na América do Norte foram rentáveis pela primeira vez desde o primeiro trimestre de 2005, ao registrar um lucro, antes do desconto dos impostos, de US$ 357 milhões.

Venda de automóveis e comerciais leves cai 5% em outubro--fontes

SÃO PAULO (Reuters) - As vendas de automóveis e comerciais leves novos no Brasil em outubro recuaram 5 por cento em relação ao recorde histórico de setembro, que foi o último mês de vigência para o desconto completo do IPI concedido pelo governo.

Segundo fontes consultadas pela Reuters, as vendas de carros e comerciais leves (esta última categoria correspondendo a veículos como picapes e furgões) somou 281,3 mil no mês passado ante 296,6 mil unidades em setembro e 224,7 mil em outubro de 2008.

No acumulado do ano, as vendas seguem acima do registrado no mesmo período de 2008: 2,49 milhões de unidades contra 2,32 milhões, informaram as fontes.

A associação que representa os concessionários de veículos do Brasil, Fenabrave, divulga balanço com os números de vendas na quarta-feira e a entidade que agrupa as montadoras, Anfavea, consolida o quadro do setor na próxima segunda-feira, com dados de produção e exportações.

A Fiat registrou vendas 67,9 mil automóveis e comerciais leves em outubro, ante 69,9 mil unidades em setembro.

Enquanto isso, a Volkswagen vendeu 59,1 mil unidades depois de comercializar 65,6 mil no mês anterior.

A General Motors registrou vendas de 55,3 mil veículos e a Ford somou 28 mil unidades.

Novo Fiesta: 500 mil unidades vendidas




Carsale - Apenas um ano após ter sido lançado no mercado europeu, em outubro de 2008, a nova geração do Ford Fiesta já superou a marca de 500 mil unidades vendidas. Os bons resultados obtidos pelo modelo motivaram a Ford a iniciar as vendas do compacto em outros mercado, como Estados Unidos e Ásia, a partir do ano que vem. Além da Europa, onde a nova geração do Fiesta briga com o Golf pelo topo do ranking dos automóveis mais vendidos, o modelo já roda em países como África do Sul, Austrália e Nova Zelândia, além da China, que também oferece o modelo na versão sedã.


Ainda não é certa a chegada do novo Fiesta por aqui. Rumores dão conta de que a nova geração do modelo a ser lançado no Brasil terá o mesmo desenho do Figo, compacto lançado recentemente na Índia. O modelo europeu viria para cá apenas como uma versão premium.