2.11.09

Entenda o vocabulário dos veículos 4X4

Foto: Divulgação

Proprietários desconhecem recursos dos 4X4

Os utilitários esportivos são carros desejados por muita gente. Também é um segmento em crescimento constante no país, mas diversos proprietários de veículos com tração nas quatro rodas nem imaginam os recursos disponíveis em seus 4X4. A finalidade da tração integral é aumentar a capacidade de tração do veículo em condições de piso com baixa aderência, como a lama, por exemplo. Para não ficar por fora do assunto elaboramos um guia com o sentido de algumas das expressões mais utilizadas para esse segmento de veículos.

4WD
Vem do termo em inglês ‘Four Wheel Drive’, que indica os carros equipados com tração nas quatro rodas.

Active Trac
É a determinação utilizada em alguns modelos da marca Mitsubishi para o sistema de tração 4x4.

Altura
É a medida do veículo em relação ao solo. Serve para o condutor saber o tipo de obstáculos que o carro pode transpor. Quanto maior a altura do chão, maior será o desempenho fora de estrada.

Ângulo de Ataque
É a medida que determina a capacidade do veículo para enfrentar um obstáculo, como um barranco, por exemplo, sem tocar algo na dianteira, seja a suspensão ou mesmo o para-choque.

Ângulo de Saída
É a medida no momento de sair do obstáculo. Nesse caso a medida determina a capacidade de transpor obstáculos sem tocar o chassi ou o para-choque traseiro.

Foto: Divulgação

Medida do veículo em relação ao solo é importante para a prática off-road

Caixa de Transferência
A caixa de transferências repassa a tração da transmissão para os eixos cardã frontais e traseiros que repassam os movimentos para os eixos. Também tem duas relações de marchas que servem para todas as marchas do câmbio. Um câmbio automático de quatro velocidades oferece, por exemplo, oito marchas para frente e duas relações de marchas para trás com uma caixa de transferência. A primeira relação é normal, como um carro de rua. Já a segunda também é conhecida por reduzida e é indicada para condições off-road. A diferença é basicamente o aumento de torque nas rodas.



Calço Hidráulico
É um fenômeno que provoca danos ao motor devido à aspiração de água, que pode eventualmente entrar no sistema de admissão de ar em decorrência por trafegar em trecho alagado. Devido ao fato de a água ser incompressível, ou seja, não se comprime, falta espaço para o pistão se deslocar no cilindro. Com isso, o motor vai imprimir força para girar e assim vai provocar um forte golpe, que vai entortar as bielas – peça em que o pistão é fixada – entre outros inúmeros problemas.

Cardã
Um veículo 4X4 conta com dois eixos cardã, sendo um para a dianteira e outro para traseira. Trata-se de um pequeno eixo que transfere a rotação do câmbio – proveniente do motor - para o eixo onde estão as rodas.

Eixo Rígido
Trata-se de um tipo de suspensão em que as rodas estão em um eixo fixo. Geralmente equipa jipes (quatro rodas) e picapes nas rodas traseiras. É um modelo de suspensão mais antigo e em razão disso é mais robusto, porém limita o desempenho fora de estrada, uma vez que a movimentação do eixo encontra limites.

Facão
É a marca por onde passam as rodas na estrada de terra, geralmente quando as marcas estão profundas e forma-se um calombo no meio da estradinha.

Ângulo de ataque e de saída também são importantes

Inclinação Lateral
Essa medida indica a capacidade de o veículo percorrer um trecho inclinado sem tombar. O número obtido é a capacidade máxima, ou seja, se ultrapassar esse ângulo o carro perde o contato com o solo.

Peso em Ordem de Marcha
É o peso de um automóvel usado como referência na indústria automotiva. Para chegar a essa medida, a situação é obtida quando se coloca o carro pronto para iniciar uma viagem, com o tanque de combustível cheio e o nível de todos os líquidos no ponto máximo. Além disso, deve estar posicionados corretamente o estepe com a calibragem certa, macaco e ferramentas originais que acompanham o veículo, como por exemplo, a chave de rodas.

Profundidade Máxima
Indica a capacidade do automóvel para enfrentar travessias de trechos alagados sem que as partes vitais do motor e da parte elétrica sejam atingidas.

Rampa Máxima
É a capacidade do veículo em enfrentar uma rampa, sem que o motor titubeie ou sem virar para trás.

Quadra-Trac
Trata-se de uma caixa de transferência com um diferencial central de acoplamento viscoso, em que o torque do motor é transmitido para o eixo dianteiro somente se existir uma grande diferença de velocidade entre os eixos dianteiro e traseiro. Esse diferencial central pode ser bloqueado ao se aplicar a reduzida.

Roda Livre
É um sistema que destrava as rodas dianteiras do sistema 4X4. Sem o contato com a transmissão é possível reduzir o desgaste das peças, além de otimizar o consumo de combustível. Pode ser automático ou manual. Esse último é preciso virar uma chave no cubo de roda para que a tração funcione corretamente.

Roda livre destrava as rodas dianteiras

Select Traction
Trata-se de um sistema de bloqueio das rodas. Se uma roda gira em falso a força de tração vai para a roda em contato com o solo.

Shifting on the Fly
Indica um recurso que permite ao condutor do veiculo engatar a tração 4X4 com velocidades elevadas, até mesmo acima de 100 km/h.

Snorkel
Tem a mesma finalidade que o equipamento de mergulho. Serve como uma tomada de ar elevada para que o veículo possa transpor alagamentos e rios mais profundos.

Suspensão Independente
É a suspensão mais evoluída. Diferentemente do eixo rígido, na suspensão independente cada roda tem seu próprio curso, porém é um sistema mais frágil.

Tração Integral
É o tipo de tração em que o carro conta com tração nas quatro rodas permanentemente. Exemplos de veículos com esse sistema são o Subaru Impreza e o Land Rover Defender.

Tração Positiva
Também pode ser conhecido por positraction e identifica um mecanismo que pode bloquear parte da força na roda que patina. É uma forma de aplicar à roda a tração necessária e desse modo evitar que gire em falso.

Car

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Fiat anuncia nesta semana planos para Chrysler e Jeep

O executivo-chefe da Fiat, Sergio Marchionne, vai comunicar a analistas e jornalistas na quarta-feira (4) os planos que a montadora italiana vem desenvolvendo para a Chrysler depois de assumir seu controle, como parte de uma reestruturação arranjada e financiada pela administração Obama.

De acordo com pessoas com conhecimento direto da estratégia, os planos da Fiat para a Chrysler preveem o cancelamento dos planos da montadora norte-americana para suas marcas fora da América do Norte, com a exceção da Jeep.


Uma porta-voz da Chrysler se negou a comentar o anúncio pendente. "Será algo abrangente", disse ela, falando do briefing previsto para juntar Marchionne e o presidente da Chrysler, Bob Kidder.


A apresentação de cinco horas a ser feita por executivos da Fiat e da Chrysler vai focar planos para levar ao mercado dos EUA novos modelos econômicos em combustível, usando tecnologia de motores desenvolvida pela Fiat, disseram as fontes, que pediram para não ser identificadas antes do anúncio formal.


O anúncio vai abranger também os planos para levar a tecnologia de motores MultiAir, criada pela Fiat e que garante economia de combustível, para os veículos da Chrysler, disseram as fontes.


Outros elementos dos planos da Fiat para a Chrysler vão refletir o reconhecimento de que a montadora não poderá ser viabilizada se forem feitas apenas modificações pequenas em sua estratégia passada para suas três marcas - Chrysler, Jeep e Dodge.


Como parte das mudanças generalizadas promovidas sob a égide da Fiat, a Jeep vai continuar a ser uma marca internacional, devido ao reconhecimento forte de seu nome, disseram as fontes.


A Fiat pretende desenvolver a marca Jeep e reforçar o marketing de seus utilitários esportivos em mercados emergentes como o Brasil, segundo uma das fontes.


As vendas da Chrysler nos EUA caíram 40% até setembro, comparadas com uma queda de 27% no mercado geral.


Diferentemente da General Motors, que emergiu de sua falência financiada pelo governo depois da Chrysler, a Fiat até agora vinha mantendo silêncio sobre seus planos de modernização da linha de produtos da Chrysler.


Sob a direção de sua proprietária anterior, a Cerberus Capital Management, a montadora tinha suspendido boa parte de seus trabalhos de desenvolvimento de veículos para poupar dinheiro.

Venda de carros na França cresce 20,1% em outubro

As vendas de automóveis na França cresceram pelo quinto mês consecutivo em outubro. Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (2) pela Associação dos Fabricantes Franceses de Automóveis, os registros de novos carros saltaram 20,1% na comparação com o mesmo período de 2008. Em setembro, as vendas já haviam crescido 14,1%.


Os incentivos governamentais para a troca de veículos velhos por novos e as promoções de montadoras e lojas explicam o aumento. As montadoras PSA Peugeot Citroën e Renault registraram crescimento de dois dígitos em seu volume de vendas no período. O resultado foi impulsionado pela demanda por veículos pequenos de baixo custo, que também contam com incentivos.


Os registros de venda para a linha completa da PSA cresceram 21,8% em outubro. As marcas Peugeot e Citroën tiveram desempenho semelhante, com aumento de 22,1% e 21,5%, respectivamente. Já as vendas da montadora Renault na França cresceram 34,5%. As informações são da Dow Jones.

Ford anuncia que teve lucro de quase US$ 1 bilhão no 3º trimestre

Foto: Paul Sancya/AP

Lucro é primeiro resultado positivo desde o primeiro trimestre de 2008.

A fabricante de automóveis Ford informou nesta segunda-feira (2) que teve um lucro líquido de US$ 997 milhões no terceiro trimestre do ano, ou US$ 29 centavos por ação, ante perdas de US$ 161 milhões, ou US$ 7 centavos por ação de prejuízo, no ano anterior.

A fabricante de automóveis destacou que suas operações na América do Norte foram rentáveis pela primeira vez desde o primeiro trimestre de 2005, ao registrar um lucro, antes do desconto dos impostos, de US$ 357 milhões.

Analistas estimavam um prejuízo médio de US$ 12 centavos por ação para a companhia, segundo pesquisa Thomson Reuters.

A companhia, a única grande montadora dos Estados Unidos que escapou de processo de falência em 2009, também informou que registrou seu primeiro lucro operacional desde o primeiro trimestre de 2008.

Antes dos impostos, o lucro operacional da companhia foi de US$ 1,107 bilhão, em comparação com a perda registrada há um ano de US$ 2,78 bilhões, o primeiro resultado positivo operacional desde os três primeiros meses de 2008.

A companhia americana atribui o resultado a ganhos de participação de mercado, ao corte de custos, melhores resultados com crédito e às vendas impulsionadas pelo programa "Dinheiro por Sucata", do governo.

A montadora declarou ainda que espera ser "solidamente lucrativa" em 2011. Em ocasiões anteriores, a empresa havia previsto terminar o próximo ano empatada ou, na melhor das hipóteses, com lucros modestos. Com o resultado divulgado, as ações subiram 7% antes da abertura dos mercados.



Faturamento e acumulado

No total, a empresa faturou no terceiro trimestre do ano US$ 30,9 bilhões, em comparação com os US$ 31,7 bilhões do mesmo período de 2008. Até o mês de setembro, a companhia arrecadou US$ 82,9 bilhões, frente aos US$ 109,1 bilhões registrados no mesmo intervalo de 2008.


Nos nove primeiros meses de 2009, a Ford anunciou um lucro de US$ 1,831 bilhão, o que significa um giro radical a respeito das perdas de US$ 9,788 bilhões registradas durante o mesmo período de 2008.


"Os resultados do terceiro trimestre claramente mostram que a Ford está realizando um tremendo progresso, apesar da prolongada contração da economia mundial", afirmou através de um comunicado o presidente e executivo-chefe da empresa, Alan Mulally.


A Ford também anunciou que terminou o terceiro trimestre com uma reserva de US$ 23,8 bilhões, US$ 2,8 bilhões a mais que após o segundo trimestre de 2009, mas US$ 4,9 bilhões a menos que no mesmo período de 2008.

A Ford apontou que, embora sua receita tenha sido reduzida em US$ 800 milhões na comparação com o resultado obtido no terceiro trimestre de 2008, a empresa foi capaz de reduzir seus custos estruturais em US$ 1 bilhão, o que facilitou sua rentabilidade durante o trimestre.

Nota

A agência de classificação de risco Moody's elevou nesta segunda a nota da montadora Ford, que passou a B3, assinalando os avanços de rentabilidade conquistados depois da publicação de resultados considerados muito melhores que o esperado.

"Este aumento reflete os importantes progressos que a Ford continua fazendo para reforçar sua oferta de produtos, mantendo liquidez substancial em seus balanços", diz a Moody's em comunicado.

Preço do etanol: EUA x Brasil



Etanol para carros flex americanos tem 15% de gasolina
Na última semana de outubro, o preço médio do álcool nos postos de combustíveis brasileiros era de R$ 1,64 por litro. Nos Estados Unidos, o preço médio do E85, mistura de 85% de álcool com 15% de gasolina, é de R$ 1,02 por litro (US$ 2,17 por galão).

Apesar do preço inferior ao etanol brasileiro, que é vendido ao motorista com até 10% de água, utilizar o E85 não é vantagem para os consumidores americanos, já que o preço médio da gasolina nos EUA, R$ 1,27 por litro, é pouco mais de 19% superior.

Nos Estados Unidos, o etanol é produzido a partir do milho, um processo que, segundo os especialistas, é menos eficiente do que o brasileiro, que utiliza cana como matéria-prima.

Atualmente, toda a gasolina vendida nos EUA contém 10% de etanol, mistura que foi tornada obrigatória para reduzir as importações de petróleo. O álcool usado na mistura é subsidiado pelo governo federal com US$ 0,50 por galão.

O E85 vendido nas bombas americanas não tem subsídio direto, embora os donos de postos sejam incentivados para oferecer o produto. As despesas para instalar as bombas e tanques para o etanol podem ser abatidas total ou parcialmente dos impostos estaduais, com o percentual de dedução variando conforme a legislação local.

Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo), o preço médio do álcool é mais baixo na região Sudeste, que é a maior produtora, atingindo R$ 1,545. O valor mais alto é pago na região Norte, R$ 1,971, seguido de perto pelos preços da região Nordeste, que também é produtora, onde a média é de R$ 1,823.

Car of the Year 2010 anuncia finalistas





Carsale - O comitê organizador do prêmio Carro Europeu do Ano - European Car of the Year - anunciou nesta segunda-feira (2), a lista com os sete finalistas ao título da edição 2010 do evento. São eles, o Citroën C3 Picasso, o Mercedes-Benz Classe E, o Opel Astra, o Peugeot 3008, o Skoda Yeti, o Toyota iQ e o Volkswagen Polo. O vencedor do prêmio será anunciado no próximo dia 30 de novembro.






Dos candidatos ao prêmio máximo da indústria automobilística européia, apenas um deles é vendido no mercado brasileiro. Trata-se do Mercedes-Benz Classe E, que foi lançado por aqui em junho último, na versão sedã. Já o Classe E Coupé desembarcou no País no mês passado, sete meses após estrear na Europa, logo após sua apresentação oficial no Salão do Automóvel de Genebra, na Suíça, em março.





O Volkswagen Polo nacional, por sua vez, ficou defasado em relação ao europeu em junho, quando a nova geração do hatchback chegou às lojas do velho continente. E, no ano que vem, a Citroën inicia a produção do C3 Picasso na fábrica da PSA, em Porto Real, no Rio de Janeiro; enquanto a Peugeot inicia a importação da minivan 3008. Toyota iQ, Opel Astra e, muito menos o jipinho Skoda Yeti, devem ser vistos rodando por aqui.

Esta edição do European Car of the Year está sendo organizada pela revista espanhola Autopista e conta com a colaboração das publicações Auto (Itália), Autocar (Reino Unido), Autovisie (Holanda), L'Automobile Magazine (França), Stern (Alemanha) e Vi Bilägare (Suécia). O júri é formado por 59 representantes de 23 países europeus e sua composição leva em conta a relevância de cada mercado e o tamanho da indústria automobilística de cada nação. Por concentrarem os principais grupos e fabricantes de veículos, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Itália e Espanha contam com seis representantes na comissão julgadora.

Parque temático da Ferrari abre no ano que vem



Ferrari World: emoções em Abu Dabi
O primeiro parque temático da Ferrari em todo o mundo será inaugurado no ano que vem em Abu Dabi, capital dos Emirados Árabes Unidos.

A cidade que sedia o autódromo mais novo e requintado do mundo passará a ter uma atração irresistível para os fãs da marca do cavalinho que, no Oriente Médio, estão entre seus maiores clientes.

As instalações do parque, com mais de 200 mil metros quadrados, serão cobertas por um gigantesco toldo vermelho com linhas inspiradas nos carros da marca e coroado pelo maior escudo do cavalinho rompante jamais feito.

Entre as atrações estará a montanha russa mais veloz do mundo, onde os visitantes andarão a velocidades acima de 200 km/h. Outro brinquedo do parque vai arremessar acelerar os frequentadores até uma altura de 60 metros, para simular as acelerações experimentadas pelos pilotos da Fórmula 1.

Não faltarão, é claro, simuladores de última geração e pistas onde será possível experimentar desde Ferraris em miniatura a carros reais.

O novo parque fica localizado numa ilha artificial distante 10 minutos de carro do aeroporto internacional da cidade e cerca de 50 minutos do autódromo que, no último final de semana, teve sua corrida inaugural.

Microcaminhão da Mahindra tem 9,1 hp



Sob medida para as cidades da Índia
A Mahindra está lançando na Índia o microcaminhão Gio, com capacidade de carga de 500 kg. O veículo é movimentado por um motor diesel de 9,1 hp.

O Gio irá concorrer com veículos de capacidade semelhante, porém dotados de apenas três rodas e mecânica derivada de motocicletas.

O caminhãozinho custa, no país de origem, cerca de R$ 6 mil e seu motor, de dois cilindros e 441 cm³, é fabricado pela Kohler, nos Estados Unidos.

Segundo a Mahindra, o Gio é voltado para o transporte de pequenas cargas dentro das movimentadas cidades da Índia e, além do baixo preço de aquisição, oferece baixos custos de manutenção e consumo de combustível reduzido.

Outro ponto positivo é a manobrabilidade: ele é capaz de fazer uma curva de 180º em apenas 3,8 metros. O câmbio é montado no painel e, diferentemente dos triciclos, tem um volante redondo, como o dos automóveis, no lugar do guidão.

Números apontam para queda de vendas em outubro e IPI volta a subir

Análise do ranking dos 20 modelos mais vendidos nos país (com base no número de unidades licenciadas) aponta para uma queda de vendas em outubro em relação a setembro. Comparado a agosto, o mês passado projeta para um desempenho positivo nos negócios.

Os números oficiais do mercado só devem ser divulgados nesta semana pela Fenabrave, entidade que reúne os distribuidores de veículos.

A partir deste domingo (1°/11), os automóveis já trazem a nova alta do IPI. No caso dos carros populares 1.0 a alíquota subiu de 1,5% para 3% e muda novamente em dezembro. Em janeiro de 2010, o imposto volta aos níveis originais, de 7% para modelos 1.0, 11% para os 2.0 com motor flex e 13% para os movidos a gasolina.

Ford teve lucro de quase 1 bilhão de dólares no terceiro trimestre

A Ford registrou um lucro líquido de US$ 997 milhões (aproximadamente R$ 1,75 bilhão) no terceiro trimestre do ano. Com o resultado, a empresa conseguiu reverter seu fluxo de caixa, que deixou de ser negativo após um longo período de desembolsos.

Este foi o primeiro trimestre com resultados positivos desde o início de 2008. A Ford, que foi a única das três maiores fabricantes americanas a não recorrer ao governo durante a crise financeira que atingiu os Estados Unidos em outubro do ano passado, encerrou setembro com US$ 23,8 bilhões (R$ 41,6 bilhões) em caixa, registrando no trimestre um crescimento de US$ 2,8 bilhões (R$ 5 bilhões).

As operações da Ford nos Estados Unidos resultaram em US$ 357 milhões de lucro, no que foi o primeiro trimestre positivo desde o início de 2005.

Novos carros - Contribuíram para o desempenho a aceitação de novos modelos, juntamente com a redução de custos estruturais da empresa. Também foi importante o impulso nas vendas nos meses de julho e agosto, causado pelo programa governamental de incentivo à troca de carros velhos por modelos mais econômicos e menos poluentes.

A Ford prevê, agora, um balanço positivo a partir de 2011. A previsão anterior da empresa era de que atingiria o equilíbrio dentro de dois anos, mas não havia certeza de lucro.

Por outro lado, a antevisão de 2010 não é tão otimista, já que as vendas na Europa deverão cair bastante com o fim dos programas de renovação de frota promovidos por vários países.

O planejamento da Ford para os EUA para este ano se baseia numa venda total de 10,6 milhões de veículos no país. Em 2010, a fabricante aposta num crescimento, para 12,5 milhões de unidades.

15 das maiores cidades têm um veículo para cada dois habitantes


Trânsito na cidade de São Paulo no começo da semana

Em 15 das maiores cidades brasileiras, a quantidade de veículos corresponde a pelo menos metade da população, ou seja, um carro para cada dois habitantes, segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Quatro cidades têm um veículo para cada 1,6 habitante: Curitiba (PR), Goiânia (GO), Ribeirão Preto e São José do Rio Preto (SP).


Florianópolis (SC), Campinas e Santo André (SP) têm um veículo para cada 1,7 habitante. A capital paulista tem um para cada 1,8 habitante.

Caxias do Sul (RS), Santos, São Bernardo do Campo (SP) e Londrina (PR) tem um veículo para cada 1,9 habitante. Joinvile (SC), Palmas (TO) e Sorocaba (SP) têm exatamente um veículo para cada dois moradores.

As capitais Belo Horizonte (MG), Brasília (DF) e Porto Alegre (RS), por exemplo, registram um veículo para pouco mais de dois habitantes. Veja tabela abaixo com os dados de todas as cidades maiores de 400 mil habitantes - as capitais estão em negrito.

Cidades com mais veículos por habitante
Cidade População 2009 Frota 2009 Habitantes por veículo
Curitiba (PR) 1.851.215

1.154.438

1,60
RIbeirão Preto (SP) 563.107 346.411 1,62
Goiânia (GO) 1.281.975 769.165 1,66
São José do Rio Preto (SP) 419.632 251.433 1,66
Campinas (SP) 1.064.669 623.001 1,70
Florianópolis (SC) 408.161 232.087 1,75
Santo André (SP) 673.396 376.152 1,79
São Paulo (SP) 11.037.593 5.951.686 1,85
Santos (SP) 417.098 218.715 1,90
Caxias do Sul 410.166 213.480 1,92
Londrina 510.707 264.464 1,93
São Bernardo do Campo (SP) 810.979 405.728 1,99
Joinville (SC) 497.331 247.143 2,01
Palmas (TO) 188.645 92.290 2,04
Sorocaba (SP) 584.313 280.319 2,08
Belo Horizonte (MG) 2.452.617 1.149.737 2,13
Vitória (ES) 320.156 147.401 2,17
São José dos Campos (SP) 615.871 281.049 2,19
Porto Alegre (RS) 1.436.123 653.329 2,19
Campo Grande (MS) 755.107 341.772 2,20
Brasília (DF) 2.606.885 1.096.293 2,37
Uberlândia (MG) 634.345 263.021 2,41
Cuiabá (MT) 550.562 224.838 2,44
Niterói (RJ) 479.384 190.529 2,51
Osasco (SP) 718.646 258.506 2,77
Boa Vista (RR) 266.901 91.867 2,90
Vila Velha (ES) 413.548 138.034 2,99
Contagem (MG) 625.393 203.067 3,07
Aracaju (SE) 544.039 175.321 3,10
Porto Velho(RO) 382.829 121.085 3,16
Mauá (SP) 417.458 132.027 3,16
Rio de Janeiro (RJ) 6.186.710 1.882.679 3,28
Natal (RN) 806.203 241.619 3,33
Juiz de Fora (MG) 526.706 157.681 3,34
Guarulhos (SP) 1.299.283 386.927 3,35
Teresina (PI) 802.537 227.516 3,52
Rio Branco (AC) 305.954 85.389 3,58
Campos dos Goytacazes (RJ) 434.008 120.737 3,59
Recife (PE) 1.561.659 427.861 3,64
João Pessoa (PB) 702.235 191.769 3,66
Aparecida de Goiânia (GO) 510.770 129.760 3,93
Serra (ES) 404.688 102.246 3,95
Fortaleza (CE) 2.505.552 609.312 4,11
Feira de Santana (BA) 591.707 133.966 4,41
Betim (MG) 441.748 99.099 4,45
Manaus (AM) 1.738.641 383.933 4,52
Macapá (AP) 366.484 75.743 4,83
São Luís (MA) 997.098 201.702 4,94
Salvador (BA) 2.998.056 568.148 5,27
Maceió (AL) 936.314 174.735 5,35
Belém (PA) 1.437.600 246.777 5,82
Duque de Caxias (RJ) 872.762 141.217 6,18
São João do Meriti (RJ) 469.827 75.641 6,21
São Gonçalo (RJ) 991.382 152.478 6,50
Jaboatão dos Guararapes (PE) 687.688 102.519 6,70
Nova Iguaçu (RJ) 865.089 128.582 6,72
Ananindeua (PA) 505.512 54.776 9,22
Belford Roxo (RJ) 501.544 47.277 10,60
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e Departamento Nacional de Trânsito

Para Maurício Broinizi, coordenador-executivo do Movimento Nossa São Paulo, entidade que atua pela redução do uso de veículos na capital paulista, é preciso considerar que parte dos veículos informados pelo Denatran não está mais em circulação.

"Os Detrans (Departamentos Estaduais de Trânsito) têm grande dificuldade em dar baixa nos veículos fora de circulação. Ainda assim, um veículo a cada dois habitantes é muita coisa. Se considerar a população total, não somente a adulta que tem carta de motorista, temos um número exagerado de automóveis."

Broinizi afirma que a única solução para reduzir a quantidade de automóveis em circulação é a melhoria do transporte público coletivo.



"Em São Paulo, o metrô está abarrotado no horário de pico. Os ônibus estão mal avaliados. O transporte público coletivo, que está rodando com sua capacidade máxima, é a única solução para esta questão. As pessoas têm o direito de ter carro, o grande problema é usar como meio de transporte. E complica o sistema viário da cidade, que não suporta a frota que tem. É preciso solução que atraia o usuário para o transporte público."

O coordenador do Movimento Nossa São Paulo disse que a cidade de Curitiba (PR) é um exemplo de que a quantidade de carros pode ser contornada com oferta de transporte público.

"Em Curitiba, por mais que o número de carros por habitante seja mais elevado, não se utiliza o carro como transporte diário. Em São Paulo, tem uma classe média que vê o transporte público como ruim. E, de fato, não oferece um bom serviço. Em Curitiba aconteceu o contrário. A cidade foi exemplo para várias outras do mundo e o transporte público é visto pela população de outra forma."

O advogado Marcelo Araújo, especialista em trânsito e assessor jurídico do Conselho Estadual de Trânsito (Cetran) do Paraná, concorda que, em Curitiba, o fato de existir um veículo para cada 1,6 habitante não acarreta influência negativa no trânsito local.

"Há um número alto de locadoras que registram os veículos na cidade por conta do IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor) mais barato. Além disso, nem todos os veículos estão circulando. Tem muitas pessoas com mais de um veículo e não sai com todos ao mesmo tempo. (...) Em Curitiba você tem um trânsito que em alguns lugares e horários se torna problemático, mas não significa um trânsito parado, como em São Paulo."

Araújo diz que o transporte público colabora para que o trânsito flua bem na cidade.

Taxa baixa

A cidade do Rio de Janeiro, a segunda mais populosa do país, tem um índice de 3,2 pessoas para cada veículo. Mas, na avaliação do professor Paulo César Ribeiro, do Programa de Engenharia de Transportes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a proporção deve subir em alguns anos.

"Essa taxa que é mais baixa do que em outras capitais em alguns anos deve alcançar taxas como a de São Paulo. Hoje o trânsito flui, mas tem ficado cada vez mais congestionado. O horário de pico se ampliou e o trânsito tem se espalhado por mais ruas. E isso deve piorar."

Ribeiro também avalia que a única solução é o investimento em transporte público de qualidade para que as pessoas optem por deixar o carro em casa.

O especialista em trânsito Cyro Vidal, que foi diretor do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de São Paulo por dez anos e participou da elaboração do Código Brasileiro de Trânsito, acrescenta ainda que não se pode deixar de lado a discussão sobre a substituição da frota antiga.

"E aí vem a dificuldade porque eles (poder público) não sabem o que fazer com esses veículos antigos, mas é preciso discutir o problema."

Copa e Olimpíadas inspiram carros de passeio

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Séries especiais unem duas paixões dos brasileiros: carros e esportes, em especial o futebol

Entre as paixões declaradas do brasileiro estão carro e futebol. Por isso, não fica difícil para os departamentos de marketing das montadoras unirem automóveis e esportes e, assim, oferecer itens opcionais com preços competitivos, com o diferencial de carregar na lataria menções a Jogos Olímpicos e Copas do Mundo. Há casos em que a montadora utiliza o tema para até mesmo testar a reação dos consumidores diante de novos equipamentos.

A fórmula foi vista nas vitrines pelos brasileiros, pela primeira vez, em 1982, quando a Volkswagen lançou o Gol Copa, em homenagem à Copa da Espanha. Agora, com o apelo de o Brasil sediar a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíadas de 2016, as montadoras possuem mais motivos para investir em carros que atraiam o consumidor pela emoção e não somente pelo bolso.

"Com certeza o consumidor pode esperar um produto muito especial, inovador mesmo, para os dois eventos sediados no país”, afirma o gerente de Marketing da Volkswagen do Brasil, Fabrício Biondo, sobre os projetos para Copa do Mundo e Jogos Olímpicos do Brasil. A montadora é a que mais utilizou do recurso no mercado brasileiro, especialmente de Copas do Mundo. “Usar o nome ‘Copa’ tem uma ligação muito forte com o consumidor, mais do que com as Olimpíadas”, observa Biondo.

A General Motors não descarta a possibilidade, afinal a empresa foi responsável pela criação de dois grandes sucessos de vendas: o Kadett Turim, alusivo à Copa do Mundo de Futebol de 1990, realizada na Itália, e o Monza Barcelona, lançado em 1992 durante as Olimpíadas de Barcelona, na Espanha. Por outro lado, Fiat e Ford dizem ser muito cedo para pensar em uma série especial — até porque nenhuma das duas fabricantes chegou a lançar pacote promocional com tema esportivo.

“A gente acredita no potencial dessa estratégia, mas o sucesso em fazer uma série comemorativa não está apenas no nome, está em escolher bem o modelo que receberá o diferencial e o conteúdo que será oferecido. É o conteúdo versus a estratégia de preço que atrai o consumidor”, explica o gerente de marketing da marca Chevrolet, Dawson Zanetelli. “Ou seja, se coloco ar-condicionado, farol de neblina, direção e roda de liga leve e vendo por R$ 2,8 mil, o que custaria normalmente R$ 4 mil, por exemplo, o mercado assimila como um bom negócio”, explica Zanetelli.

Confira as séries especiais de Copa e Olimpíadas que fizeram sucesso

Gol Copa 1982 foi estratégia de sucesso

Volkswagen Gol Copa 1982
Apesar de a forte Seleção Brasileira de Telê Santana, com Zico, Sócrates, Cerezo, Falcão e Júnior, não ter ganhado a taça da Copa do Mundo de Futebol de 1982, a Volkswagen conseguiu emplacar 3 mil unidades da série especial do popular Gol. Para a época, o volume de carros vendidos foi uma estratégia de sucesso.

Versão 1.6 a álcool do Voyage ganhou série especial

Volkswagen Voyage Los Angeles (1984)
Em 1984, a Volkswagen lançou a série especial Los Angeles para a versão 1.6 a álcool do Voyage, nas comemorações das Olimpíadas de Los Angeles. O modelo trazia cor azul exclusiva, bancos de veludo e adesivos especiais. Por causa do tom do azul, a cor ganhou o apelido de "azul tampa de panela”. Cerca de 3 mil unidades foram produzidas.

Por causa do sucesso, o Kadett Turim continuou a ser vendido mesmo após o final da Copa

Chevrolet Kadett Turim (1990)
Lançada em 1990, a série especial Kadett Turim era equipada com alguns opcionais do Kadett GS. O modelo comemorava a Copa do Mundo de 1990, realizada na Itália. A campanha publicitária rendeu até sorteios em programa de televisão. Por causa do sucesso, o modelo continuou a ser vendido mesmo após o final da Copa.

Monza Barcelona foi lançado em 1992

Chevrolet Monza Barcelona (1992)
O Monza Barcelona foi lançado em 1992, ano dos Jogos Olímpicos de Barcelona, na Espanha. A série especial se diferenciava do modelo SL por diversos itens de acabamento como rodas e podia ser encontrado nas versões 1.8 e 2.0.

Foram vendidas 6 mil unidades do Gol Copa 1994

Volkswagen Gol Copa 1994

A estratégia da Volkswagen adotada em 1982 foi repetida apenas anos depois, com o lançamento em 1994 do modelo de entrada da Volkswagen com acabamento alusivo à Copa do Mundo de Futebol, realizada nos Estados Unidos. Na época, foram vendidas 6 mil unidades do modelo. Ponto para a Volkswagen, que deu a “sorte” de a Seleção Brasileira sair do regime de 24 anos e conquistar o quarto título mundial naquele ano.

Parati Atlanta foi lançada em 1996, durante o centenário dos Jogos Olímpicos

Volkswagen Parati Atlanta (1996)
Também com acabamento diferenciado, a Parati Atlanta foi lançada em 1996, durante o centenário dos Jogos Olímpicos. Nesse ano, o evento esportivo foi realizado na cidade de Atlanta, nos Estados Unidos.

Gol Série Ouro foi lançado em homenagem aos Jogos Olímpicos de Sidney de 2000

Volkswagen Gol Série Ouro (2000)
Modelo foi lançado em homenagem aos Jogos Olímpicos de Sidney de 2000, na Austrália. Além de selos comemorativos na tampa traseira e nas laterais, o visual ganhou de série aerofólio com brake-light. Entre os itens disponibilizados promocionalmente estavam direção hidráulica, cintos de segurança retráteis, desembaçador do vidro traseiro e temporizador do limpador do pára-brisa.

Volkswagen Gol Sport 'acompanhou' a conquista do Brasil na Copa de 2002

Volkswagen Gol Sport (2002)
Coreia do Sul e Japão sediaram a Copa do Mundo de 2002, marcada pela conquista do pentacampeonato pelo Brasil, rendeu à Volkswagen a venda de 15 mil unidades da série especial do Gol Sport. A série especial trazia no pacote CD Player com seis alto-falantes, antena no teto, aerofólio na cor do veículo, faróis e lanternas de neblina e grande dianteira na cor do carro.

Polo Série Ouro é alusivo às Olimpíadas de Atenas

Volkswagen Polo Série Ouro (2004)
Alusivo às Olimpíadas de Atenas, em 2004, o modelo trazia como itens estéticos de série rodas de liga leve, aerofólio com brake-light, vidros escurecidos, frisos, retrovisores e maçanetas na cor do veículo. Os itens de conforto eram direção hidráulica, ar-condicionado, vidros elétricos, entre outros. Foram produzidas cerca de 2 mil unidades do modelo.

Frade frontal é destaque do Gol Copa 2006

Volkswagen Gol Copa (2006)
Na repetição da fórmula de 1982, 1994 e 2002, a Volkswagen lançou em 2006 a série especial do Gol em comemoração a Copa do Mundo de Futebol, na Alemanha. O Gol Copa 2006 teve 16 mil unidades produzidas e duas diferentes motorizações, 1.0 e 1.6. Para cada versão, foi disponibilizado um acabamento diferente, mas a parte externa de ambas ganhou grade frontal em “V” pintada de preto. No interior, os principais destaques são do quadro de instrumentos com fundo branco e o bordado “Copa” no acabamento dos bancos.

Mitsubishi Pajero Full ganha motor diesel mais potente

Foto: Divulgação

Propulsor de 3,2 litros tem 200 cavalos a 3.750 rpm

A Mitsubishi divulgou quais serão as novidades do Pajero Full. Na quarta geração, o utilitário chega com nova motorização diesel para as versões de três e de cinco portas. Mais potente, o propulsor de 3,2 litros tem 200 cavalos a 3.750 rpm e conta com injeção direta Common Rail DI-D de alta pressão. O torque máximo de 49 kgf.m está presente já a 2.000 rotações, o que garante acelerações e retomadas de velocidade e, o mais importante para um jipe, facilidade para superar obstáculos.

As versões equipadas com motorização a gasolina, HPE de três e cinco portas ele vem equipado com o robusto V6 de 24 válvulas, com 3,8 litros, SOHC, de 250 cv a 6.000 rpm de potência e torque de 33,6 kgf.m a 2.750 rpm. Esse motor conta, ainda, com o sistema MIVEC (Mitsubishi Innovative Valve timing Electronic Control system), que atua nos tempos de abertura e fechamento das válvulas de admissão para aperfeiçoar seu desempenho nos mais diferentes regimes de rotação.



Em relação à segurança, o utilitário vem equipado com freio com sistema ABS, EBD (sistema eletrônico de distribuição de força de frenagem) e HBB (Hydraulic Brake Booster), que promove assistência na força de frenagem. Esta quarta geração do Pajero Full vem equipada com airbags dianteiros com velocidade de abertura controlada eletronicamente e airbags laterais e de cortina, responsáveis pela proteção dos passageiros dos bancos dianteiros e traseiros nas colisões laterais.

O SUV mais sofisticado da marca traz como itens de luxo detalhes como o conjunto óptico elíptico, que proporciona uma iluminação mais eficiente, espelhos retrovisores externos equipados com luzes de sinalização que acendem ao abrir a porta. Os espelhos ainda podem ser rebatidos eletricamente por meio de um botão no painel ou pelo sistema keyless. Também conta com faróis de xenon, lavadores de faróis, rack de teto, sensor de estacionamento, 18 luzes de cortesia e teto solar. Rodas de liga leve com aro de 18 polegadas de diâmetro e pneus 265/60 R18 complementam o visual esportivo.

Sistema Multimedia Power Touch ganhou câmera de ré

O sistema Multimedia Power Touch, que vem acoplado ao monitor de sete polegadas do Pajero Full também foi modificado. Ele agrega uma câmara de ré que mostra na tela touch sceen as imagens da parte traseira do carro durante as manobras. Além disso, ele conta com sistema de navegação por GPS, de série, desenvolvido para o Brasil, onde podem ser encontradas 1.294 cidades mapeadas e 308 navegáveis. Integra recursos de 3D e sistema Bluetooth estéreo com viva voz e áudio Streaming, que capta músicas do seu celular sem a necessidade de fios, e também permite que o aparelho de telefonia móvel seja acoplado ao sistema, possibilitando discagem pelo próprio monitor.

Usar freio motor é mais econômico do que pisar no pedal

Foto: Reprodução/TV Globo

Reduzir as marchas e tirar o pé do acelerador é mais seguro e econômico do que pisar no freio!

Reduzir as marchas para facilitar a frenagem é uma atitude pouco comum entre os motoristas. O grande mito é que como o motor eleva a rotação, o gasto de combustível é maior. Mas isso nem sempre é verdade.

O freio motor nada mais é que a prática de utilizar o próprio funcionamento do propulsor para ajudar a diminuir ou controlar a velocidade do carro. O motorista pode apenas tirar o pé do acelerador com o carro engatado ou ainda reduzir as marchas para evitar o uso excessivo do freio.

De acordo com o piloto de desenvolvimento da Pirelli, César Urnhani, as pessoas hesitam em usar esse método por causa da alta rotação do motor, que faz o carro ‘gritar’ e dá a sensação de que o veículo está ‘engolindo’ combustível.



“Mas, se o motorista reduzir as marchas e tirar o pé do acelerador, a injeção eletrônica entende que ele está desacelerando e reduz o envio de combustível para o motor. É o mesmo processo de descer com o carro engrenado”, afirma Urnhani. “Ou seja, estar com o giro alto não significa necessariamente que o carro está consumindo mais, porque o pé está fora do acelerador”.

Segundo o piloto de testes, usar freio motor não gasta apenas menos combustível, mas também permite economizar entre 15% a 20% os componentes do carro. “Imaginem o veículo em quinta marcha perdendo giro, o motor quer empurrar o carro para frente, enquanto o freios tentam parar o veículo. É uma briga de forças e quem perde nessa disputa são as peças do carro”, diz Urnhani. “Com a redução de marcha, as duas forças, motor e freio, estão trabalhando juntas para desacelerar o carro e o motorista não precisa pisar forte no pedal”.

Freio motor permite economizar entre 15% a 20% os componentes do carro (Foto: Ciete Silvério/G1)

Com uma pisada mais sutil, as chances de derrapar nas curvas também diminuem. “O pior momento de uma curva é a entrada, porque o motorista que carrega muita velocidade e não reduz as marchas no câmbio, corre um grande risco de rodar”, afirma o piloto de testes.”Com freio motor, a frenagem é mais progressiva e a transferência de carga é menor, o que minimiza as chances de derrapar”.

Para o estudante Leonardo Bernardino, optar pela redução de velocidade com a ajuda do câmbio é uma questão de costume. “Se eu tenho que frear bruscamente, seja na estrada ou no trânsito, eu não penso duas vezes e reduzo a marcha. Hoje é um procedimento automático”, diz Bernardino. “Além de sentir muito mais segurança com freio motor, eu não tenho necessidade de frear e depois voltar a acelerar, pois o carro contorna uma curva, por exemplo, com muito mais facilidade”.

Grupo cria simulador de trânsito para reeducar motoristas imprudentes

Caótico, confuso, perigoso: adjetivos como estes são utilizados com frequência para descrever o tráfego nas grandes cidades brasileiras. Um dos motivos para a desordem, em grande parte, são os motoristas imprudentes que, por desrespeito às leis de trânsito, põem em risco a vida de pedestres e de outros motoristas.

De olho nisso, o grupo formado pela empresa Technology & Trainning (T&T), com a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) desenvolveu o “Serious Game – simulador de direção defensiva”, nome provisório de um jogo eletrônico que tem como objetivo reeducar aqueles que cometem infrações.

“O maior índice de mortos e mutilados no Brasil tem origem nos acidentes de trânsito. É uma realidade muito triste. Por conta disso, tivemos a ideia de aplicar o conceito do ‘serious game’ no processo de direção defensiva”, diz a coordenadora do projeto Cristina Araújo, da T&T.

Ela explica que "serious games" — ou “jogos de conteúdo sério” —, que começam a chegar ao Brasil, já são utilizados no exterior com comprovados resultados positivos nas áreas educacional, política e corporativa. “Os jogos são a melhor interface interativa para o ensino: tem diversão, desafio e estratégia. Isso tudo motiva o jogador”, destaca a coordenadora.

Entregas em tempo limitado

Baseado em games de sucesso como “Crazy taxi” e “Grand theft auto” (conhecido simplesmente por “GTA”), o software é bem parecido com um jogo comum de carro. O motorista deve realizar uma série de entregas em diversos pontos de uma cidade. Cada itinerário tem que ser concluído em um determinado prazo. Durante esses trajetos, o jogador será submetido a situações em que terá a liberdade de tomar decisões como, por exemplo, atender ou não a ligação em um telefone celular enquanto dirige.



“Selecionamos os abusos mais comuns cometidos pelos motoristas. Sempre que o jogador agir com imprudência, será alertado e vai sofrer as consequências de suas escolhas”, explicou Cristina.

Segundo a coordenadora, dois dados conspiram para que o software alcance seu objetivo. “Os mais atingidos pela violência no trânsito são do sexo masculino e têm entre 18 e 35 anos: exatamente a mesma faixa que consome games. Estamos utilizando a melhor forma de linguagem para nos comunicarmos com esse público”, contou Cristina, que revelou ainda que até a equipe que trabalhou no projeto já foi influenciada de maneira positiva pelo simulador.

Distribuição gratuita

Orçado em cerca de R$ 500 mil, "Serious game - simulador de direção defensiva" vem sendo desenvolvido há um ano e tem lançamento programado para este mês. A princípio, o jogo deve ter distribuição gratuita por meio de ações de marketing junto a companhias seguradoras, distribuidoras de combustíveis e sites governamentais na internet.

“Não estou afirmando que, sozinho, o jogo vá solucionar a problemática do trânsito no Brasil, mas acredito que possa se tornar uma ferramenta de forte impacto para melhorar a situação”, conclui.