1.11.09

Novo desenho do sedã da Volks para os EUA é divulgado

A Volkswagen voltou a divulgar mais um sketch do seu sedã criado para o mercado dos Estados Unidos. Conhecido pela sigla NMS (de New Mid-size Sedan, ou novo sedã médio), o veículo será produzido na nova fábrica da montadora na cidade de Chattanooga, no Tennessee.

O modelo é parte crucial do plano da empresa alemã de chegar à liderança mundial em 2018. Ele substituirá o Passat nos EUA, considerado pequeno pelo consumidor local, e enfrentará Camry, Accord e Fusion, entre outros. O segmento de sedã médio nos Estados Unidos (grande para nós) é o maior entre os automóveis.

O novo desenho, embora simples, mostra mais detalhes de colunas, retrovisores e para-choques que o anterior. A aparência geral é de um sedã mais largo, de linhas retas e porte mais avantajado, sem, contudo, perder a identidade visual com outros carros da VW.

O NMS chegará ao mercado norte-americano no final de 2011.






Car

Car

Car

Car

Car

Álcool sobe 8,48% para consumidores em outubro

Foto: Divulgação


Levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) por meio do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) mostra que, em outubro, o preço médio do álcool hidratado no país aumentou tanto no atacado quanto no varejo. Segundo informou a instituição, até o dia 20 deste mês (data limite da coleta do índice), o valor médio do combustível subiu 10,11% no atacado e 8,48% no varejo. No IGP-M de setembro, as variações haviam sido mais amenas, de 4,30% e de 1,66%, respectivamente.

"No ano, o álcool hidratado acumulou alta de 14,84% até outubro no atacado, mas este avanço é algo recente", disse o coordenador de Análises Econômicas da FGV, Salomão Quadros, durante entrevista para detalhar a taxa geral do IGP-M deste mês, que registrou variação de 0,05%. "Até dois meses atrás, a variação do álcool estava próxima de zero. Já o álcool no varejo acumulou alta de 6% até outubro e chegou a ter um processo de queda durante uma parte do ano", lembrou.

Calcule qual combustível é mais vantajoso em seu estado

De acordo com o coordenador, o motivo do avanço do preço do álcool é bem conhecido pelo mercado: as exportações de açúcar cresceram em função do período de quebra de safra da cana-de-açúcar na Índia. Como açúcar e álcool são derivados da cana-de-açúcar, e houve uma necessidade maior de vender ao exterior o primeiro produto, o valor do álcool sofreu uma influência de alta no Brasil semelhante à observada no açúcar no mercado interno recentemente. Outro detalhe importante para o aumento do preço do combustível é a redução na oferta, em virtude das chuvas atípicas do final de setembro, que paralisaram a moagem da cana-de-açúcar e a produção de etanol.

O processo de alta do combustível derivado da cana também foi observado no álcool anidro, que é utilizado na mistura da gasolina. Em outubro, o preço do produto subiu 14,27% no atacado, ante elevação de 5,05% em setembro. No ano, o anidro acumula variação de 17,88%. A gasolina, por sua vez, também apresenta alta, tanto no atacado quanto no varejo, embora mais modesta. No atacado, o combustível subiu 1,04% em outubro, ante 0,39% em setembro, e acumulou variação positiva de 3,74% no ano. No varejo, avançou 0,64% em outubro, ante variação zero no mês anterior, acumulando alta de 0,60% em 2009.

G1 andou no Toyota Corolla GLi

Foto: Divulgação


Apesar de atraírem públicos diferentes, a briga entre o Honda Civic e o Toyota Corolla pela liderança no segmento de sedãs médios sempre foi apimentada. A Toyota mal lançou a versão GLi, que está posicionada entre o modelo de entrada XLi e intermediário XEi, que a Honda contra atacou logo em seguida com a chegada de uma nova versão do Civic: LXS C.

O Corolla GLi, por R$ 65.050, no modelo manual, e R$ 69.020, na versão automática, traz vidros, travas e retrovisores elétricos, computador de bordo, ar-condicionado automático e digital, sistema de som MP3 Player e painel de instrumentos que varia a luminosidade de acordo com a claridade externa. Entre os itens de segurança estão o airbag duplo, freios com sistema antitravamento ABS e EBD (distribuição eletrônica de frenagem).

Foto: Divulgação

Toyota Corolla GLi (Foto: Divulgação)

Já o Civic LXS C, que fica entre as versões LXS e a EXS, parte de R$ 65.990 com câmbio manual, mas tem revestimento em couro nos bancos e nas portas. Se no preço e na lista de equipamentos de série as diferenças são mínimas, ao volante elas ficam bastante evidentes. No Corolla, a prioridade é o conforto e a segurança. Ou seja, se você gosta de modelos mais agressivos, esqueça o sedã da Toyota.

Toyota Corolla GLi (Foto: Divulgação)

Inclusive o visual, mesmo com vincos mais expressivos e linhas um pouco mais arredondadas na carroceria, não é tão empolgante como o do rival. Mas essa também não é sua pretensão. A impressão é que no Corolla tudo foi pensado para tratar o melhor possível os ocupantes, principalmente quem está sob o comando da direção. Regulagem de altura do banco do motorista, comando de computador de bordo e do som no volante, revestimento aveludado nas portas e nos assentos, estão entre os itens que facilitam o dia a dia do motorista no trânsito carregado.

Para os outros a bordo, há ainda para-sol com luz de cortesia, descansa braço no banco traseiro com porta-copos, apoio de cabeça para o terceiro passageiro e trava automática das portas. Outro item que pesa a favor do conforto é o isolamento acústico. Com o carro parado, a sensação é que o motor está desligado.

Toyota Corolla GLi (Foto: Divulgação)

Os 136 cavalos do motor 1.8 flex, disponível em todas as versões, garantem boas arrancadas e a caixa de transmissão tem engates suaves. A suspensão macia, sem ser muito molenga, também é outro ponto alto do modelo.


A rápida resposta da Honda visa impedir que a Toyota se aproxime em número de vendas do Civic. No acumulado do ano, até setembro de 2009, o sedã da Honda tem pouco mais de duas mil unidades de vantagem para o sedã da Toyota, com 40.321 modelos vendidos, contra 38.024 do Corolla. O próximo passo para esquentar essa disputa será a adoção do motor 2.0 nos dois sedãs. O da Toyota já tem data marcada para estrear: março de 2010. Resta saber se o Civic não vai querer chegar primeiro...

Carros tunados

Carros tunados são carros já que passaram pelo processo do tuning, esses carro tem e possuem um característica própria como você pode ver na imagem.


Observe a foto, esse era um simples Honda Civic, e se tornou essa máquina tunada, esse é o objetivo do tuning, pegar um carro simples e tunar ele, equipar ele, transformar completamente ele, e quase sempre o resultado final é satisfatório.


A prática de se fazer carros tuning já vem de muito tempo, mas no Brasil ela começou a ganhar força a pouco tempo, e já é muito popular hoje.

Os carros tunados tem essa característica que você pode ver na foto acima, eles são rebaixados, possuem algum tipo de turbo, possuem adesivos, peças novas e reluzentes, cromadas, possuem um sistema de som automotivo bem potente, e um motor grande robusto e barulhento.

O tuning já é muito popular no Brasil, mas muitas veses até mesmo empresas especializadas em tuning, se preocupam mais em tunar os carros e acabam se esquecendo do design do carro, pode acontecer de o carro ficar super potente mas ficar uma coisa exagerada com um design orrivel.

Tem casos que o tuning pode e consegue se aliar com o design, veja essa foto muito interessante de um carro tuning que conseguiu encontrar um design muito interessante e inovador.



Na foto é possível observar que o carro não possui motor na parte da frente, o motor fica atraz, direcionando toda a potencia para a parte de traz do carro, dando assim a chamada turbinada no carro, e o design todo quadrado provoca um efeito bem interessante.

Lojas

As lojas são inúmeras, as lojas mais importantes são Volkswagen , Ford , Chevrolet , GM, Chrysler , Fiat , Gurgel , DKW , Puma , SP2 Karmann e várias outras, em sua maioria são empresas do tipo franquia de multinacionais estrangeiras.

As lojas são pequenos apêndices de grandes montadoras como por exemplo a Toyota que está lá no Japão mas vende aqui no Brasil.

Peças

As peças de carros que foram desenvolvidas para a prática do tuning são inúmeras, rodas liga-leve, turbos, equipamentos para o som automotivo como cornetas de som eletrica, tocadores de musica digital, adesivos, para-choque, escapamento, peças cromadas também são uma característica das peças de carros tuning, e as peças especiais para melhorar o desempenho do motor.

Peças e lojas tuning

Veja essa loja com várias peças de carros tuning, as peças são mesmo muito modernas e robustas, as empresas são inúmeras como Volkswagen Brasil, Portal ChevroletChevrolet e várias outras.

SEMA 2009 terá três projetos da Lincoln



Carsale - O SEMA Show, a maior feira de peças e acessórios automotivos dos Estados Unidos, também serve de laboratório para muitos fabricantes de veículos locais testarem a receptividade de seus produtos. A Lincoln, uma das bandeiras de luxo do grupo Ford - ao lado da Mercury -, é uma delas. Para a edição deste ano do evento, que começa nesta terça-feira (3), em Las Vegas (EUA), a marca fundada por Henry M. Leland em 1917 promete levar três versões especiais dos modelos de luxo MKS, MKT e MKZ.





"A Lincoln é uma marca que continua a atrair consumidores jovens às lojas com produtos como o MKS, o MKZ e o novo crossover de luxo MKT", garante Amy Marentic, gerente de Marketing para Carros e Crossovers da Ford dos EUA. "Esses consumidores priorizam estilo, design e tecnologia, e essas são as áreas em que a Lincoln se sai bem", acrescentou Marentic.

O Panache, variante do crossover MKT 2010 personalizada pela empresa Rick Bottom Designs exibe uma carroceria "clean", ou seja, limpa. Essa característica se deve ao fato de a carroceria não apresentar maçaneta nas portas, antena ou refletores traseiros. O interior foi decorado com couro em duas tonalidades e apoios de braço. O sistema de áudio foi aprimorado e ajustado para proporcionar som de alta qualidade.

Já o 3dCarbons é o nome do projeto baseado no sedã de luxo MKZ 2010. O aço inox é a matéria-prima neste caso e está em várias partes do carro, como na moldura das portas, nas ponteiras da tubulação do escapamento, no spoiler e no difusor de ar traseiros, e no conjunto de escape. As rodas são da TSW e medem 20 polegadas. Finalizando, o sedã MKS 2009 personalizado pela Raceskinkz combina beleza e tecnologia. Muita fibra de carbono foi usada dentro e fora do carro, que também traz um sistema de alta qualidade sonora fornecido pela empresa LIIV.

Corvette GTR estréia no SEMA 2009



Carsale - A Specter Werkes/Sports, ou SWS, é uma empresa americana com sede em Troy, no Estado do Michigan, norte dos Estados Unidos. Suas especialidades são o desenvolvimento de protótipos veiculares, a realização de ensaios para o aprimoramento de motores e a produção de acessórios específicos para o Chevrolet Corvette C5 e C6. De tanto fabricar peças para o famoso cupê, a SWS resolveu criar sua própria versão do modelo.

Batizado com o nome Specter Werkes Corvette GTR, o Corvette da SWS será uma das atrações do SEMA Show 2009, a maior feira de acessórios e peças para automóveis dos EUA e que é realizada anualmente em Las Vegas. O evento desse ano começa nesta terça-feira (3). E antes mesmo antes de ser apresentado ao público, o SWS Corvette GTR já foi alvo de várias reportagens da imprensa especializada americana.






E não é para menos, já que ele vem equipado com um bloco LS7 7.0 litros V8 modificado para entregar mais de 800 cavalos de potência, graças a instalação de um sistema biturbo da Lingenfelter. O GTR é baseado no Corvette Z06 e traz um conjunto de freios StopTech STR com pinças de seis pistões na dianteira e de quatro, atrás, além de tubulações de escape da marca Corsa.






Em termos de estilo, o GTR esbanja esportividade. Além da cor azul metálica e dos detalhes em preto fosco - que também podem vir na cor amarela -, o cupê vem com rodas de fibra de carbono HRE CF40, que pesam pouco menos de 10 quilos cada uma. Os pneus são modelos Pilot Sport PS2 Zero Pressure, da Michelin. No interior da cabine do esportivo, o destaque fica por conta de insertos de couro feitos a mão.

Um Lamborghini temperado à moda alemã



Carsale - Como o próprio nome já diz, a preparadora alemã Wheelsandmore é mais que uma empresa especializada em rodas personalizadas. Prova disso é o mais novo projeto da companhia, batizado de YarroW, e que nada mais é que uma versão aprimorada de um Lamborghini Gallardo LP 560-4 Spyder. Pintado de amarelo, o YarroW teve sua potência elevada de 567 cavalos de potência originais (a 8.000 rpm) para 628 cv a 6.400 rpm. O torque é de 80 kgfm.





De acordo com a Wheelsandmore, o aumento da cavalaria foi proporcionado por um upgrade na central eletrônica responsável pelo gerenciamento das funções do motor e pela substituição do sistema de escapamento original por um kit formado por itens feitos de aço inox. Este conjunto possui ainda uma válvula cuja função é controlar o fluxo de gases de escape, além de uma nova caixa para o filtro de ar, feita de fibra de carbono.

Diante do aumento da potência, o sistema de freios também teve de ser modificado. Agora eles contam com discos de 15 polegadas e pinças de oito pistões, na dianteira, e discos de 14", com seis pistões, na traseira. A empresa oferece rodas de 20"feitas de alumínio forjado - e com uma ilimitada combinação de cores - calçadas com pneus Dunlop Sport Maxx. A suspensão, por sua vez, agrega molas especiais ajustáveis e com capacidade para rebaixar a altura do veículo em 45 milímetros.

A fibra de carbono também está presente em várias partes do carro, como os difusores de ar dianteiro e traseiro, as capas dos espelhos retrovisores externos, entre outros itens. Todas as modificações custam ao cliente pouco menos de 50 mil euros, sendo 12,5 mil euros referentes ao upgrade do motor, 9 mil euros, da suspensão, 11,4 mil euros, do jogo de rodas, e 14 mil, dos freios.

VW reduz intervalo de troca do óleo, que sofre com álcool

Os problemas de ruído nos motores 1.0 da Volkswagen só envolvem os modelos fabricados desde abril de 2008. Foi o mês de lançamento do VHT (EA111), que sofreu modificações em coletores, comando de válvulas, pistões e central eletrônica para gerar mais torque, consumir menos e se adequar às emissões de poluentes.

Volks aponta nova falha no Fox, Voyage e Novo Gol
Volks amplia garantia de motores e diz que errou no óleo lubrificante

Rafael Hupsel/Folha Imagem
Carolina Cardoso teve o motor do seu Fox trocado após o surgimento de ruídos
Carolina Cardoso teve o motor do seu Fox trocado após o surgimento de ruídos

Para o presidente da Associação de Engenharia Automotiva, José Edison Parro, os atuais motores 1.0 são muito exigidos (no da VW, chegam a 76 cv) e precisam de óleos eficientes.

Hoje a montadora recomenda óleos VW 502 00, equivalente ao API SJ (sintético) com viscosidades 5W40, 10W40 e 15W40 --na fábrica, recebem o primeiro, o mais fino dos três.

Em nota enviada anteontem, a Volkswagen informa os 600 concessionários de uma decisão divulgada à imprensa na quarta-feira: as trocas de óleo cairão de 15 mil quilômetros (em Gol e Voyage) para 10 mil quilômetros ou seis meses.

Rafael Hupsel/Folha Imagem
Pistões e bielas ficam destruídos
Pistões e bielas ficam destruídos

José Loureiro, gerente de engenharia da VW, disse à Folha que o motor 1.0 demora para atingir a temperatura ideal para queimar os gases produzidos pelo álcool combustível, comprometendo a lubrificação do óleo e danificando as peças móveis.

Segundo Pedro Nelson Belmiro, consultor técnico do Instituto Brasileiro de Petróleo, quanto mais fino for o óleo (5W40, por exemplo), mais sofrerá com a ação dos gases. Em geral, eles se misturam ao óleo entre o pistão e a camisa do cilindro --chamam de "blow-by".

"O óleo sintético é preparado para isso, mas talvez essa nova fórmula não tenha feito um bom casamento com o motor." Mas, segundo ele, a "pequena mudança de especificação" não compromete os 400 mil veículos envolvidos.


Editoria de Arte/Folha Imagem

TIRA-DÚVIDAS

Como identificar o defeito?
O sistema de lubrificação não funciona corretamente e leva a um desgaste das peças do motor. O ruído é semelhante ao de uma máquina de costura.

Quais carros envolvidos?
Novo Gol, Voyage e Fox, com motores 1.0, fabricados desde abril de 2008.

Qual é a solução da VW?
Com ou sem ruídos, os carros devem ser levados à autorizada a partir desta terça-feira para análise. O agendamento deve ser feito pelo telefone 0800-0195775. A empresa diminui o intervalo entre as trocas de óleo e estende em mais um ano a garantia para o motor.

Qual serviço será feito?
A troca do óleo e do filtro de óleo. No caso do Gol e do Voyage, o manual recebe um anexo com novas datas para revisões, enquanto o painel que mostra mensagem indicativa de manutenção será reprogramado. O serviço é gratuito.

O que fazer quando o defeito já danificou o motor?
A Volkswagen diz que analisará cada caso, mas promete custear reparos e, se necessário, substituir o motor e atualizar a documentação no Detran.

O que diz o Procon?
As medidas anunciadas não eximem a VW da explicação oficial que precisa ser dada à fundação até o dia 4, comprovando que o recall é desnecessário. Além disso, a VW deverá provar que a campanha é suficiente para solucionar o problema.

Antiga geração do Focus está com os dias contados

Apresentada em março de 1998 no Salão de Genebra (Suíça) e fabricada na Argentina desde meados de 2000, de onde desde outubro daquele ano era importada pelo Brasil, a primeira geração do Focus está com os dias contados, de acordo com fontes ligadas à fabricante.

Sucesso de crítica, mas nem sempre de público, o modelo que chegou com a grande responsabilidade de substituir o Escort na faixa de veículos médios da Ford, chega ao fim de seu ciclo de vida no momento em que a nova geração, lançada há pouco mais de um ano, deve ganhar motor Sigma 1.6 flex.

Focus flex capa

Ford Focus - foto Roberto Assunção
A antiga geração do Focus (no alto), que dá lugar à nova (acima)

O primeiro sinal de que a hatchback estava para sair de linha foi o fim da produção da versão Sedan. Hoje ainda é possível encontrar, no site da Ford, o velho Focus hatch a um preço bastante convidativo – R$ 44.720 –, bem como a Sedan (a R$ 47.550). Nas autorizadas, com um pouco de sorte, é possível fazer um ótimo negócio barganhando ainda mais.

Quando chegar ao mercado o novo Focus 1.6 flex possivelmente terá um "downgrade" no nível de equipamentos para ocupar o mercado que hoje é do Focus com carroceria antiga. Assim é possível apostar que uma configuração hatch possa custar a partir de R$ 47 mil, com ar-condicionado e direção hidráulica, mas sem itens como airbag duplo e rodas de liga leve.

Volantes incorporam funções para fazer mais que virar as rodas

Começou com a buzina. Depois vieram inocentes comandos de volume e de faixas do sistema de som. Aos poucos, outros dispositivos passaram a ocupar um item do automóvel que servia só para girar as rodas. Ar-condicionado, computador de bordo, controle de cruzeiro e trocas de marchas são alguns dos equipamentos que hoje podem ser manuseados nos volantes. Com dois, três, quatro ou cinco raios, as direções passaram ainda a abrigar o airbag. Com isso, tiveram de apelar para outros materiais. Tanto para compensar o peso dos dispositivos como para melhorar a pegada do motorista, sem perder a oportunidade de ser um instrumento de estilo.

  • Divulgação

    Volante utilizado no novo Chevrolet Agile traz airbag

  • Divulgação

    Volks permite multifunções e troca de marchas

  • Murilo Góes/UOL

    Novo Hyundai Tucson traz funções de áudio, controle de som e de configurações à mão

"O volante passou a integrar a plataforma eletrônica do veículo e hoje tem papel de funcionalidade e de design. Ele é fundamental na interação homem-máquina", afirma Claudio Gasparetti, supervisor de marketing de produto da Mercedes-Benz.

Interação que visa conforto, ergonomia e, de quebra, segurança. "Tira-se muito menos a atenção do motorista, que tira menos a mão do volante", ressalta Harley Bueno, diretor de segurança veicular da AEA.

Um bom exemplo é o volante da linha C4, da Citroën, que usa um singular cubo fixo da direção -- só o aro se move, enquanto a parte central permanece estática e abriga diversos comandos. Mas, com a crescente necessidade de incorporar novos dispositivos, foi preciso adotar materiais mais nobres no volante para compensar o peso. Só o airbag soma ao conjunto de 900 g a 1 kg. Com isso, estruturas de aço dão lugar ao magnésio e ao alumínio para compensarem a massa adicional. Espumas de baixa densidade também passaram a fazer parte da estrutura interna. "O magnésio, por ser injetado, permite que se fixe na estrutura do volante uma série de componentes que facilitam a colocação desses novos dispositivos", explica Tiago Santos, gerente de engenharia de volantes e airbags da General Motors.

De quebra, a adoção destes materiais pode reduzir o peso do volante em até 25% na comparação com um volante normal em aço sem airbag. Uma direção pesada fica mais vulnerável ao estado precário de ruas e estradas brasileiras. Em outras palavras, passa a vibrar mais com os buracos. E cada componente a mais que se agrega ao conjunto adiciona peso ao volante. "Quanto mais pesado, maior a frequência do conjunto de direção e maior a tendência para oscilação em piso irregular", informa Alexandre Almeida, gerente de engenharia de chassis da Volkswagen.

  • Murilo Góes/UOL

    Volante da BMW traz funções e paddle-shifters

  • Eugênio Augusto Brito/UOL

    Nos bólidos da Spyker, esportividade e requinte

  • Murilo Góes/UOL

    Rolls-Royce Phantom alia funcionalidade e tradição

A simples adoção do airbag requer um tratamento diferenciado na calibragem da direção para equilibrar a distribuição de peso. Ou seja, são feitos conjuntos diferenciados para quando o carro é equipado com as bolsas infláveis ou não. E sem necessidade de mudar o tipo de volante. Mas há casos nos quais ele é diferente em um mesmo modelo, como no Ford Ka, que usa o volante da antiga versão quando equipado com airbag. "É preciso sintonizar a rigidez da coluna com o volante para evitar trepidações. Como a coluna de direção está numa posição diferente no Ka sem airbag, utilizamos um volante específico", garante Klaus Mello, gerente de engenharia de produto da Ford.

Se por dentro agora trazem muitas novas tecnologias, os volantes também mudaram por fora. Poliuretano e espumas sintéticas assumiram o lugar do acrílico, madeira ou plásticos rígidos. Até por uma questão de segurança, já que o volante por si só tem de absorver energia em caso de colisões. Mas a parte da ergonomia e do manuseio também são observados na hora de revestir o volante. Ganham a preferência as texturas agradáveis aos olhos e ao tato, que facilitem a pegada e não sejam escorregadias nem irritem ou esquentem demais as mãos do motorista. "O volante tem de transmitir sensação de rigidez ao toque e ao mesmo tempo ter um efeito de espuma, de mola", diz Klaus, da Ford. "A concepção de um volante é discutida com o design, para ter uma pega que transmita segurança e que seja ergonômica", reforça Tiago Santos, da GM.

ALÉM DO ESTILO
Apesar de todos os critérios de segurança, ergonomia e de absorção de energia que os volantes têm de obedecer, os volantes têm de seguir normas previstas na resolução 463 do Contran, que data de 1973. Entre as especificações, é proibido o uso de materiais reflexivos no revestimento externo das direções.

Os projetistas das montadoras também não deixariam a oportunidade de colocar em prática suas ideias nesse quesito importante do carro. Com isso, o desenho precisa estar harmonioso com a logomarca ao centro do volante. E até os raios no volante servem como diferenciais para situar o carro. "Os raios seguem o design e o posicionamento do veículo. Na GM, as picapes costumam ter quatro raios. Depende do conceito que se busca para o veículo", afirma Tiago Santos, gerente de engenharia da marca.

Além disso, busca-se dar ao volante valores não só de tecnologia, com os comandos embutidos no volante, como também de requinte, através de padronagens diferentes. É onde entram os revestimentos em couro, com costuras aparentes, encontrados com mais facilidade nos segmentos de médios para cima. O couro geralmente tem tratamento diferenciado para serem mais resistentes ao ácido úrico expelido pelo suor das mãos do condutor (em muitos casos, o material é proveniente do dorso do boi). E há ainda apliques de madeira, alumínio ou aço escovado, só usados mesmo em modelos de luxo. "O volante é o componente do carro mais à vista do motorista. Ele traz o símbolo da marca e precisa transmitir valor para o cliente", argumenta Alexandre Almeida, da Volkswagen.