4.11.09
Na busca pela S10, Ranger para na Hilux
Para a Ranger almejar voos mais altos na busca pelo topo, no entanto, ela tem de enfrentar pelo caminho concorrentes mais atuais e mais bem aceitos pelo consumidor, como a conterrânea argentina Toyota Hilux e a Mitsubishi L200, segundo e terceiro lugares no mercado de picapes, respectivamente. Para um tira-teima nessa corrida pelo posto ocupado pela S10, o iCarros colocou o modelo da Ford, nas versão Limited, para encarar a Toyota Hilux, na configuração SR com câmbio manual de cinco marchas (na linha 2010, o fabricante já oferece transmissão automática de quatro velocidades). As duas picapes avaliadas são dotadas de motor a gasolina e contam apenas com tração traseira.
Com preços bem distantes da versão mais completa da S10 Executive (R$ 69.561), cujo motor flex é um dos principais fatores que impulsionam suas vendas, a Ranger Limited é vendida com preço a partir de R$ 77.480 e traz de série direção hidráulica, ar-condicionado, sistema de áudio com CD player e conexão com MP3 players portáteis, trio elétrico, rodas de liga leve de 16 polegadas, duplo airbag, freios com ABS nas quatro rodas, faróis de neblina, grade dianteira, estribos laterais e santo-antonio cromados, bancos revestidos em couro, protetor de caçamba e sensor de estacionamento.
Já a Hilux SR, é comercializada por R$ 80.200 (na versão manual de entrada) e conta com direção hidráulica, ar-condicionado, trio elétrico, desembaçador no vidro traseiro, sistema de áudio com MP3, rodas de liga leve de 16 polegadas, duplo air-bag, freios com ABS nas quatro rodas e tampa da caçamba que pode ser travada com chave.
Mais bem equipada, a Ranger Limited leva vantagem em itens de conveniência por ser uma versão topo de linha, enquanto a rival está configurada na variante intermediária, a SR. Neste caso, o que levamos em consideração não é o pacote de equipamentos e mimos, mas, principalmente, a faixa de preços e o comportamento de ambos os modelos como um veículo que pode servir tanto para levar a família em viagens como para carregar grandes volumes de carga na carroceria.
Ergonomia e espaço interno
Devido ao seu projeto mais antigo, a Ranger tem um jeitão de caminhãozinho, pois o capô mais alto e alavanca de câmbio com engates mais duros a deixam com um ar de veículo rústico. Os bancos têm o encosto muito reto, o que imcomoda (e muito) em viagens mais longas. Apesar de medir 5,20 m, seu espaço interno é limitado e os passageiros que viajam atrás já começam a se incomodar pelas pequenas portas que dificultam o acesso ao apertado banco traseiro. O teto baixo contribui para a claustrofobia dos ocupantes que medem mais de 1,70m. Seu principal trunfo é o rádio com conexões para MP3 players portáteis e pen drives.
Medindo 5,22 m, a Hilux chega a lembrar um carro de passeio, a não ser pelas suas dimensões externas e pela sua altura, e é uma picape agradável de dirigir. O motorista encontra uma boa posição para a condução. O pênalti fica por conta da regulagem de altura por meio de uma roldana. O volante tem boa empunhadura e a alavanca de trocas de marchas tem engates mais macios que os da concorrente. Apesar de o painel favorecer a visibilidade por ser mais baixo, os comandos do sistema de áudio ficam um pouco distantes, obrigando o condutor ou o passageiro que viaja ao seu lado se esticarem para sintonizar uma estação de rádio. Os ocupantes do banco traseiro viajam mais folgados devido ao maior espaço para as pernas e pelo banco mais confortável.
No asfalto e na terra
Rodando com as duas picapes tanto no asfalto das cidades e das rodovias como em estradas de terra batida, a vantagem da Hilux é notória. O motor de 2,7 litros de 158 cv e 24,5 kgfm de torque a 3.800 rpm, leva a picape de 1.705 kg com desenvoltura e mostra boa disposição nas saídas de semáforos e em ladeiras íngremes. Nas rodovias, o propulsor tem boa elasticidade, pede poucas reduções de marchas e mantém o veículo, com tranquilidade, a 120 km/h, podendo até atingir velocidades superiores, o que não seria prudente em um veículo deste porte que pode carregar até 855 kg de carga. O modelo vai bem em pisos de terra e cascalho, mas sua suspensão traseira formada por eixo rígido é um pouco dura e faz a caçamba pular demais quando se passa por valetas ou trechos mais acidentados.
Mesmo sendo um projeto mais defasado em relação à concorrente da marca japonesa, a Ranger não decepciona no fora-de-estrada. Talvez por ter aptidões para ser um pequeno caminhão, é mais agradável de se conduzir no chão batido e sua suspensão traseira composta por eixo motriz semiflutuante, não faz a caçamba “pipocar” tanto, mas sua capacidade de carga fica limitada em 764 kg.
Para quem está acostumado a dirigir automóvel, a Ranger em uma viagem longa é um ritual de paciência. A picape demora a embalar e chega a ter de dar passagem para automóveis com motor de 1,0 litro. Nas subidas, haja reduções de marchas. O motor de 2,3 litros de 150 cv e 22,1 kgfm de torque fica ruidoso e áspero quando se exige mais do acelerador. Na hora de manobrar, leva pequena vantagem por ser um pouco mais estreita e por contar com sensor de estacionamento (essencial para um veículo com mais de cinco metros de comprimento).
Veredicto de Guilherme Silva - Diante das qualidades da Hilux, a Ranger ainda requer um pouco mais de trabalho por parte da Ford se quiser realmente alcançar a S10 no mercado nacional, afinal, a picape da montadora nipônica apresenta um projeto mais atual e um conjunto mais acertado, que favorece tanto aqueles compradores que querem um veículo grande para se impor no trânsito urbano e levar uma moto ou um jet ski nos passeios do final de semana como aqueles que necessitam de um modelo que seja capaz de encarar terrenos mais acidentados e ainda tenha qualidades para viajar longas distâncas com a caçamba cheia de carga.
Revénton Roadster terá 15 unidades fabricadas
Baseado no Murciélago LP640, o Revénton tem carroceria e chassi feitos de um composto de fibra de carbono, exceto as portas. O motor é um V12 de 6,5 litros que rende 650 cv de potência a 8.000 rpm e 66 kgfm de torque máximo aos 6.000 giros.
A versão Roadster do Revénton acelera de 0 a 100 km/h em 3,4 segundos. Aceleração feita graças ao câmbio automático de seis marchas com trocas por borboletas instaladas atrás do volante. A tração é integral sob demanda, com prioridade para o eixo de trás.

GM desiste de vender a Opel
Ao desistir da negociação com a filial alemã, a General Motors promete investir 3 bilhões de euros (cerca de US$ 4,4 bilhões) em sua reestruturação, além de ter de negociar com os trabalhadores das fábricas junto a sindicatos e governos locais.
Vendas de automóveis podem subir até 10% em 2010
A Fenabrave já esperava retração das vendas de outubro na comparação com o mês imediatamente anterior, diante do retorno gradual do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre carros, e Sérgio Reze, presidente da entidade, disse que o mercado já superou a crise.
"Na comparação mensal, o que ocorreu foi um forte estresse do mercado, com os consumidores procurando comprar antes da volta do IPI, ainda que as concessionárias e montadoras tenham feito forte campanha em outubro para as vendas com preços nos patamares dos preços de setembro", afirmou Reze.
Para 2010, ele previu crescimento de 9% a 10% nas vendas de automóveis e comerciais leves.
Em setembro, último mês com desconto cheio do IPI, as vendas de automóveis e comerciais leves foram recordes em 296.651 unidades.
Na comparação com outubro de 2008, contudo, houve crescimento de 25,17% nas vendas.
"A diferença entre outubro de 2008 e de 2009 nós não devemos usar como comparação, porque foi nesse período do ano passado que a crise afetou a indústria", acrescentou Reze.
No acumulado de janeiro a outubro, os emplacamentos de automóveis e comerciais leves no varejo cresceram 7,39% ante igual intervalo de 2008, para 2,493 milhões de unidades, conforme a Fenabrave.
Incluindo ônibus e caminhões, as vendas em outubro somaram 294.442 unidades, queda de 4,62% sobre setembro.
Decisão da GM de manter Opel irrita Alemanha
O líder trabalhista da Opel Klaus Franz revogou milhões de euros em cortes de custos que os trabalhadores haviam concordado em fazer, na expectativa de que a montadora fosse comprada pela fabricante canadense de autopeças Magna.
O ministro da Economia da Alemanha, Rainer Bruederle, classificou o comportamento da GM como "totalmente inaceitável", enquanto Christine Lieberknecht, premiê do Estado da Turíngia, que abriga uma fábrica da Opel, chamou a decisão de "golpe baixo".
Autoridades alemãs que pediram para não serem identificadas afirmaram que a decisão surgiu como uma total surpresa para a chanceler Angela Merkel e seus conselheiros durante visita a Washington, onde Merkel participou de sessão conjunta no Congresso.
O presidente-executivo da GM, Fritz Henderson, informou a decisão a uma delegação alemã durante a visita de Merkel a Washington com chefes do Banco Mundial e do FMI, pouco antes do retorno da chanceler a Berlim.
Juergen Reinholz, ministro da Economia da Turíngia, afirmou que a GM sinalizou que vai pagar os 1,5 bilhão de euros de empréstimo-ponte concedido pela Alemanha para a Opel no final de novembro.
"A decisão do conselho de diretores da GM traz clareza para a Opel/Vauxhall", afirma a Opel em breve nota publicada nesta quarta-feira.
A General Motors abandonou uma aguardada venda da Opel citando melhora nas condições de negócios e importância estratégica da divisão par ao grupo.
A decisão deixou em aberto como a GM vai financiar seu plano para manter e reestruturar a Opel.
Uma porta-voz da GM na Europa disse no final da terça-feira que a companhia estava contando com garantias de empréstimos europeus para obter financiamentos que precisa para reestruturar a Opel.
UE ESPERA POR SUSTENTABILIDADE
O novo plano de reestruturação da General Motors para sua unidade europeia Opel deve ser baseado em sólidos fundamentos econômicos, disseram reguladores de competitividade da União Europeia (UE), nesta quarta-feira.
O plano terá de garantir a viabilidade de longo prazo da Opel e oferecer empregos sustentáveis para seus trabalhadores, informou a Comissão Europeia, em um comunicado. O órgão disse que vai verificar se qualquer ajuda financeira concedida por países do bloco para Opel respeitam as regras da UE.
O NA estará presente na cerimônia do Carro do Ano da revista Auto Esporte
3.11.09
Volkswagen Jetta 2010 chega ao mercado com apenas dois airbags de série
GM decide manter controle sobre a Opel


Mas o que, de fato, levou a GM a cancelar a negociação foi a importância da Opel e a subsidiária britânica Vauxhall. Diversos modelos da fabricante pelo mundo compartilham plataformas e componentes - incluindo todos os automóveis Chevrolet fabricados no Brasil. E a venda da divisão européia poderia significar uma mudança radical do esquema de criação e produção dos veículos da marca.
A tarefa de retomar os lucros, no entanto, não será fácil. Estudos preliminares divulgados pela própria General Motors apontam um custo de US$ 4,43 bilhões (R$ 7,7 bilhões) para promover a reestruturação da Opel/Vauxhall. Para chegar à decisão final, a montadora fará reuniões com os sindicatos europeus. "A GM vai apresentar em breve seu plano de reestruturação para a Alemanha e outros governos, e aguarda uma apreciação favorável", conclui o presidente do grupo GM, Fritz Henderson, em comunicado oficial.
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General Motors decide manter controle da europeias Opel e Vauxhall
HISTÓRICO DA NEGOCIAÇÃO
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Após queda de 54% nas vendas em fevereiro deste ano, a representação europeia da GM se viu obrigada a buscar novos rumos para manter a viabilidade.
O grupo Fiat apresentou proposta para controlar 30% da Opel/Vauxhall, mas sem qualquer aporte financeiro, o que não foi aceito pela GM.
No mesmo período, a Magna International apresentou proposta de compra de 55% do conglomerado com dinheiro próprio (500 milhões de euros) e garantia de ajuda financeira estatal do governo alemão (até 4,5 bilhões de euros).
Correndo por fora, a belga RHJ Internacional chegou a ofertar 300 milhões de euros pelos mesmos 55% de Opel/Vauxhall, enquanto a chinesa Baic ofereceu 600 milhões de euros próprios e mais 2,64 bilhões de euros em ajuda pública, fazendo com que a Fiat desistisse.
Apesar da pressão por parte de sindicatos e de governos locais, principalmente o alemão, a indefinição prosseguiu até meados de outubro, quando a GM admitiu ter plano para manter o controle da Opel e definiu a data de 3 de novembro para anunciar dua decisão final sobre o caso.
A médio e longo prazo, a montadora vê a marca Opel como fundamental para sua estratégia de ação global, que inclui ainda uma maior importância do mercado chinês nos planos da montadora, que perdeu a liderança mundial para a japonesa Toyota e também se vê ameaçada pela gigante alemã Volkswagen.
A decisão deve ainda repercutir favoravelmente no cenário brasileiro, uma vez que, historicamente, a filial local da GM baseou boa parte de sua linha em modelos da europeia Opel. Até o momento, no entanto, nenhuma declaração sobre a decisão da matriz americana foi feita por membros da GM do Brasil.
"A saúde financeira da GM melhorou consideravelmente em todos os aspectos ao longo dos últimos meses, e isso nos deu confiança para que os negócios europeus sejam reestruturados com sucesso", afirmou o presidente da companhia, Fritz Henderson.
Henderson disse ainda que a GM apresentará em breve um plano de reestruturação da Opel para o governo alemão, que era defensor da compra do conglomerado europeu pela montadora de autopeças canadense Magna e pelo banco estatal russo Sberbank.
Anteriormente, a Fiat chegou a disputar o controle das marcas europeias de sua rival, mas sua proposta foi desbancada. No plano global, a Fiat acabou assumindo as operações de 20% da americana Chrysler, também combalida, após a crise econômica internacional.
O anúncio da GM, esperado desde o dia 23 de outubro, foi feito horas depois da montadora americana divulgar dados positivos de vendas referentes ao mês de outubro -- aumento de 4% na comparação com o mesmo período de 2008.
As unidades europeias da GM compõem um importante centro de desenvolvimento da montadora, focado principalmente em carros compactos e médios, com motores a gasolina de pequeno porte.
CONTRARIANDO AS EXPECTATIVAS
Em processo de reestruturação e tendo que prestar contas ao governo dos Estados Unidos, a GM tomou uma atitude que pode ser considerada surpreendente, embora ainda não se saiba se equivocada, ao decidir manter o controle de seus braços europeus Opel e Vauxhall.
A montadora -- que já havia se desfeito das marcas Saturn (vendida ao grupo americano Penske), Hummer (vendida ao grupo chinês Tengzhong) e Pontiac (extinta) e ainda negocia a sueca Saab -- justificou que será menos custoso e mais seguro, sob todos os aspectos, manter as marcas europeias.
A venda da Opel, apesar de apoiada pelo governo alemão, era vista com restrições pelo governo e pelos principais sindicatos espanhóis, que chegaram a cogitar entrar em greve caso o negócio fosse concretizado. O mesmo ocorria no Reino Unido, em relação à Vauxhall.
Nas últimas semanas, a GM revelou estar trabalhando em uma espécie de "plano B": manter o controle da Opel/Vauxhall.
NOVA AJUDA ESTATAL
O principal ponto a ser resolvido, com a manutenção do controle da Opel e da Vauxhall, é a reestruturação do conglomerado europeu. Pelos termos da agora extinta negociação, o governo alemão se comprometeria a injetar 4,5 bilhões de euros (cerca de US$ 6 bilhões de dólares ou algo como 1/10 da ajuda prometida pelo governo dos Estados Unidos ao assumir o controle operacional da GM pós-concordata) caso a Magna assumisse até 55% das operações europeias da GM. A fabricante de autopeças arcaria com cerca de 500 milhões de euros (pouco mais de US$ 700 milhões).
Em novas mãos, a Opel teria ainda de definir o futuro de seus 50 mil trabalhadores alemães. Especulava-se que até 10 mil operários perderiam seus empregos em cortes estratégicos.
Os trabalhadores da Opel ainda se comprometiam a abrir mão de parte de seus direitos trabalhistas e a contribuir com até 265 milhões de euros (cerca de US4 400 milhões) para o fundo de participações da montadora. Com esta opção, eles poderiam ficar com até 10% do controle da nova Opel.
Estas contas -- a do corte de pessoal, da capitalização necessária para manter a Opel operante e da nova gestão operacional -- terão de ser feitas pela GM, muito provavelmente com a ajuda dos governos europeus, que ainda não se manifestaram quanto à decisão tomada nesta terça-feira.
GM desiste de vender a Opel
Segundo a GM, a decisão foi tomada graças à melhoria do mercado nos últimos meses. Declaração do presidente da empresa, Fritz Henderson, ressalta a importância da Opel, que tem sede na Alemanha, e da Vauxhall, baseada na Inglaterra, para a estratégia do grupo na Europa. A Vauxhall estava incluída no pacote negociado com a Magna.
De volta à GM, a Opel deverá passar por uma reestruturação total, a um custo estimado de cerca de R$ 8 bilhões. O processo envolve negociações com os fortes sindicatos europeus, por envolver redução no número de funcionários e possível fechamento de fábricas.
A decisão sobre a Opel foi tomada hoje pelo conselho diretor da General Motors e anunciada no início da noite.
A manutenção da Opel na GM deve repercutir favoravelmente na filial brasileira, que sempre teve fortes vínculos com a empresa alemã. Boa parte da linha Chevrolet brasileira sempre foi baseada nos carros da Opel, desde o Opala, da década de 1960, até os atuais Astra, Corsa e Zafira.Subaru Impreza ganha versão para neve

Carsale - Um carro sem rodas. Parece loucura, mas a Subaru apresentou no SEMA Show uma versão do hatch esportivo Impreza WRX, da Subaru, preparada para rodar especificamente na neve. O modelo, que costuma competir em provas de rali, trocou os pneus enormes por pequenas esteiras - semelhantes aos utilizados pelos snowmobile, trenós motorizados para locomoção sobre a neve. Com a mudança, o Impreza ganhou um vão enorme em relação ao solo, fundamental para transpor as grossas camadas de neve que geralmente cobrem os países e regiões dos extremos Norte e Sul do planeta.
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Para movimentar as esteiras, a Vermont SportsCar, empresa que modifica o Impreza para o Mundial de Rali, pegou pesado. O modelo traz sob o capô um motor 2.5 litros turbo de quatro cilindros a gasolina, acoplado a um câmbio de cinco velocidades. O bloco produz fortes 400 cv de potência e um torque generoso de 55,3 kgfm, despejado nas quatro rodas. O sistema de tração oferece ainda o bloqueio eletrônico do diferencial. O SEMA Show vai até o dia 9 de novembro, em Las Vegas, nos Estados Unidos.
Empresa cria jipão "de briga" para ralis

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Carsale - A Local Motors, pequena construtora norteamericana, apresentou um utilitário-esportivo nada convencional na abertura do SEMA Show - maior feira de peças e acessórios automotivos dos Estados Unidos. Com estrutura em monobloco feita de aço tubular, o Rally Fighter foi projetado para encarar o solo árido e arenoso do deserto da costa sudoeste dos Estados Unidos.
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Montado sobre rodas enormes calçadas por pneus fartamente sulcados, o SUV tem tração traseira e amortecedores extralongos, com 18 polegadas de curso. Detalhe: é possível ajustar eletronicamente o conjunto para rodar também na cidade. A carroceria que cobre o aço tubular é feita de plástico e fibra de carbono, para reduzir o peso (1.451 quilos). Já o desenho é assinado pelo designer Sangho Kim, com sugestões de membros de uma comunidade de entusiastas.
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Sob o capô, o Rally Fighter traz um potente motor 3.0 litros biturbo a diesel, fornecido pela BMW. O bloco é acoplado a um câmbio automático de seis marchas e produz 268 cv, além de pesados 58,7 kgfm de torque, disponíveis logo aos 1.750 giros. De acordo com a Local Motors, o utilitário chega ao mercado no ano que vem, logo após a empresa abrir os portões de sua primeira minifábrica, em Wareham, cidade localizada no Estado de Massachusetts. A construtora pretende abrir 50 pequenas unidades de produção no país.
Citroën com juro zero e itens grátis

Outro benefício oferecido pela marca é a taxa de juros zerada para o C4 Hatch, com o objetivo de diminuir o custo do financiamento do modelo. A minivan C4 Picasso também teve seu preço realinhado e ganhou além um abatimento de 3,77% no preço de tabela, a vantagem de não repassar o aumento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) aos consumidores. De R$ 83.030, a minivan passa a ser oferecida por R$ 79.900. A família do compacto C3 também foi beneficiada com o IPI reduzido e ganhou a prorrogação da campanha "França - Brasil", série comemorativa que traz bancos de couro, faixas laterais na cor da carroceria e emblema da série exclusivo.
Montadoras apontam recuperação das vendas nos Estados Unidos
General Motors, Ford e Chrysler - as três principais montadoras norte-americanas - divulgaram balanço de vendas, nesta terça-feira (3), e apontam para o início da recuperação do mercado norte-americano após um ano de crise financeira nos Estados Unidos.
Apesar de ainda ser cedo para considerar o crescimento sustentável, de acordo com o balanço, as vendas da GM aumentaram 4% em um ano no país durante outubro, o primeiro avanço desde janeiro de 2008.
Documentos apresentados pelo órgão regulador da bolsa SEC, também nesta terça-feira, mostram que a montadora ainda tem a sua disposição US$ 13,6 bilhões dos US$ 50 bilhões concedidos pelo governo desde dezembro. A GM utilizou US$ 2,8 bilhões do auxílio federal para ajudar a fabricante de sistemas automotivos Delphi, sua ex-filial.
Já a Chrysler anunciou queda de suas vendas de 30% em outubro em relação ao mesmo período de 2008, depois de registrar retrocesso de 42% em setembro. Devido à crise na própria empresa, a Chrysler está agora sob administração da italiana Fiat, como parte de reestruturação arranjada e financiada pela administração Obama.
Os planos da Fiat para a Chrysler preveem o cancelamento dos planos da montadora norte-americana para suas marcas fora da América do Norte, com a exceção da Jeep, que deverá ganhar investimento na América Latina, especialmente no Brasil.
Por outro lado, a Ford - a única que não precisou da ajuda do governo norte-americano - anunciou alta de 3,1% em um ano nas vendas de unidades novas nos Estados Unidos em outubro. O resultado é de recuperação após queda de setembro. A montadora estimou, em um comunicado, que sua participação no mercado superou os 15% em outubro, um avanço em um ano e o mais elevado nos nove primeiros meses de 2009.
"A demanda dos consumidores pelos novos modelos sustentou os ganhos de cota do mercado da Ford", comentou seu vice-presidente, Ken Czubay. "Oitenta por cento de nossas vendas em outubro provém de nossos novos modelos 2010", acrescentou.
A Ford informou ainda, nesta segunda-feira (2), que teve lucro líquido de US$ 997 milhões no terceiro trimestre do ano, ou US$ 29 centavos por ação, ante perdas de US$ 161 milhões, ou US$ 7 centavos por ação de prejuízo, no ano anterior.
A fabricante de automóveis destacou que suas operações na América do Norte foram rentáveis pela primeira vez desde o primeiro trimestre de 2005, ao registrar um lucro, antes do desconto dos impostos, de US$ 357 milhões.
Venda de automóveis e comerciais leves cai 5% em outubro--fontes
SÃO PAULO (Reuters) - As vendas de automóveis e comerciais leves novos no Brasil em outubro recuaram 5 por cento em relação ao recorde histórico de setembro, que foi o último mês de vigência para o desconto completo do IPI concedido pelo governo.
Segundo fontes consultadas pela Reuters, as vendas de carros e comerciais leves (esta última categoria correspondendo a veículos como picapes e furgões) somou 281,3 mil no mês passado ante 296,6 mil unidades em setembro e 224,7 mil em outubro de 2008.
No acumulado do ano, as vendas seguem acima do registrado no mesmo período de 2008: 2,49 milhões de unidades contra 2,32 milhões, informaram as fontes.
A associação que representa os concessionários de veículos do Brasil, Fenabrave, divulga balanço com os números de vendas na quarta-feira e a entidade que agrupa as montadoras, Anfavea, consolida o quadro do setor na próxima segunda-feira, com dados de produção e exportações.
A Fiat registrou vendas 67,9 mil automóveis e comerciais leves em outubro, ante 69,9 mil unidades em setembro.
Enquanto isso, a Volkswagen vendeu 59,1 mil unidades depois de comercializar 65,6 mil no mês anterior.
A General Motors registrou vendas de 55,3 mil veículos e a Ford somou 28 mil unidades.
Novo Fiesta: 500 mil unidades vendidas

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Carsale - Apenas um ano após ter sido lançado no mercado europeu, em outubro de 2008, a nova geração do Ford Fiesta já superou a marca de 500 mil unidades vendidas. Os bons resultados obtidos pelo modelo motivaram a Ford a iniciar as vendas do compacto em outros mercado, como Estados Unidos e Ásia, a partir do ano que vem. Além da Europa, onde a nova geração do Fiesta briga com o Golf pelo topo do ranking dos automóveis mais vendidos, o modelo já roda em países como África do Sul, Austrália e Nova Zelândia, além da China, que também oferece o modelo na versão sedã.
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Ainda não é certa a chegada do novo Fiesta por aqui. Rumores dão conta de que a nova geração do modelo a ser lançado no Brasil terá o mesmo desenho do Figo, compacto lançado recentemente na Índia. O modelo europeu viria para cá apenas como uma versão premium.